ANTÓNIO BOTTO E AS ESPESSURAS DO ESTETA

Prof. Dr. Luiz Edmundo Bouças Coutinho

O poeta é o homem que sabe interessar-se pelas
coisas que os outros desprezam e não entendem
. 1
António Botto

          Atento ao lirismo confessional de uma poética auto-retratista marcadamente polêmica, António Botto operou sondagens e realizações estéticas muitas vezes apontadas como suscitadoras de escândalos, sobretudo por colocar em cena formas audaciosas do homoerotismo, mediante a apresentação emotiva de um singular circuito de corpos, no fluxo de breves e concisos poemas. Seguramente, ele sabia estar concretizando a criação de uma obra original e inconfundível, cuja relevância levou Jorge de Sena a reconhecê-lo como “mestre de novas dicções poéticas”, como sujeito de uma “carreira literária triunfal, apesar das reservas e dos ataques moralistas à audácia homossexual da sua poesia erótica”  ². Atualmente, sobretudo por força do andamento de interesses acerca de escritores pertencentes a “minorias genéricas, raciais e sexuais” 3, a produção de Botto – poeta, ficcionista e dramaturgo – vem sendo reestudada, constituindo-se objeto de ensaios críticos que, em parte, já começam a preencher sites específicos na Internet.
          
Desde os seus primeiros poemas, com habilidosa cadência rítmica do verso livre, António Botto traça o compromisso de se apresentar como um celebrador da beleza, que sutiliza o prazer de expandir certas perfeições helênicas do ideal estético. Visto por Fernando Pessoa como o escritor português “a quem a designação de esteta se pode aplicar sem dissonância” 4, António Botto – nos versos iniciais dos poemas reunidos sob o título Curiosidades Estéticas, de 1924 – afirma:
          
          O mais importante na vida
          É ser-se criador – criar beleza.
          Para isso,
          Será necessário adivinhá-la
          Aonde os nossos olhos não a possam ver.
          .............................................................................
          Sim. O mais importante na vida
          É ser-se criador. 5

          Tal afirmação compartilha das sugestões de Théophile Gautier, reaquecidas por Oscar Wilde no prefácio do romance The Picture of Dorian Gray: “o artista é o criador de coisas belas”. Sob as curiosidades de esteta afeito a criar beleza, não apenas ser cultor da beleza, Botto busca a beleza nas formas a serem projetadas – “esculturalmente” – por seus poemas, como encontramos na abertura de Pequenas esculturas, livro de 1925:

          Busco a beleza na forma;
          E jamais
          Na beleza da intenção
          A beleza que perdura.

          Só porque o bronze é de boa qualidade
          Não se deve
          Consagrar uma escultura. 6

          Ao buscar a beleza na forma, o poeta assume a tarefa de apreender novas disposições estéticas de contemplação física do masculino – “corpo humano que mais elementos de beleza, dos poucos que há, pode acumular” 7 –, distendendo um flagrante estímulo para que o olhar também reinstaure a noção da jovialidade corpórea, como forma de surpresa, luxúria e encantamento.

          Venham ver a maravilha
          Do seu corpo juvenil!
          O sol encharca-o de luz,
          E o mar de rojo tem rasgos
          De luxúria provocante.
          Avanço. Procuro olhá-lo
          Mais de perto... A luz é tanta
          Que tudo em volta cintila
          Num clarão largo e difuso... 8

          Na manifestação de beleza viril que nutre os poemas de António Botto, percebemos uma espécie de inspiração nas idéias concebidas por Walter Pater, considerado por vários críticos como o protótipo dos estetas, como promotor do renascimento do Esteticismo. Certamente, Botto reforça as propostas contidas em The Renaissance 9, onde Pater insinua instruções acerca da beleza do homoerotismo, instigando os estetas a compensarem a brevidade da vida com a intensidade de uma paixão especial, associando-a às sensações de estesia que sustentam a arte como atividade única, capaz de arder a chama de sentido à vida. Com suas curiosidades estéticas, Botto parece ter recolhido também as análises de Pater sobre a “beleza suprema” preconizada por Winckelmann, introdutor da historiografia da arte, que levantou novos dados para defesa dos critérios pelos quais o ideário da arte grega assinalou os liames formais instrutores de como a “beleza suprema é antes masculina que feminina”, palavras que António Botto transcreveu no prefácio da edição de Canções , em 1930.
          Com a aceitação das idéias de Walter Pater, António Botto incorporou certos jogos de estetização próximos da força imaginativa que levou Oscar Wilde a dizer: “A estética está acima da ética”. 10 Assim sendo, o esteticismo de Botto, visceralmente deslocado da ética, também assumiu os desafios de – homoeroticamente – ampliar a listagem do belo sob o signo pateriano.11 Diante da importância de intensificação dessa listagem, como Wilde formulou o desejo de viver a vida como uma obra de arte, Botto se viu encorajado a viver a vida poeticamente estetizando “Quero morrer em beleza”. 12
          Tais dados sugerem que busquemos conferir em que proporção António Botto vivenciou questões alçadas pela corrente decadentista, onde as figuras do esteta e do dandy engendraram discussões altamente significativas da correspondência Vida/Arte. A propósito da ligação bottiana com componentes do decadentismo, cabe lembrar que José Régio – examinando as “atmosferas estupefacientes e requintadas, voluptuosas e doentias” dos poemas contidos em Canções – comentou: “Mas o decadentismo de António Botto é-lhe – e é – profundamente original. Afirmar-se-ia com a mesma força e no mesmo tom, aliás pessoalíssimo, quando nunca se tivesse afirmado as correntes literárias com que poderá relacionar-se”. 13
          Sob um curioso enfoque, António Botto faz circular o termo “decadente” no 17º poema sob o título Dandismo, publicado em 1928:

          Na última carta
          Chamavas-me decadente;
          E eu achei graça,
          Fez-me rir
          A tua carta.
          Quiseste insultar-me,
          E afinal
          Conseguiste ser gentil. 14

         Com evidente propósito de refazer os lembretes decadentistas de impostações do dandy, o livro é encerrado com os seguintes versos:
         
         E se aperto com dandismo
         O nó da minha gravata,
         É inda um defeito inútil
         – Dos poucos que hei-de manter... 15

          A partir da ironia de manutenção do “defeito inútil” de seu dandismo, Botto realça os requintes formais do próprio corpo, expondo sua “carne de seda”, seus “olhos cor de bronze”, suas “mãos de cambraia”, sua “boca de cravo”, intensificando-se como enamorado das bizarrias de sua própria imagem:

          Os meus ombros florentinos,
          Cobertos de pedraria,
          Deixavam –
          Escorrer pelo meu corpo
          Certa luminosidade fria... 16

         A modalidade do dandismo de António Botto foi interpretada por João Gaspar Simões não apenas como recurso de provocação à vulgaridade circundante, mas – essencialmente – como princípio auxiliar do poeta nas sondagens de seu instinto de conservação pessoal. Assim, para Botto, o dandismo equivale ao seu orgulho de ser diferente, gerador de uma cadência fortalecedora dos componentes estéticos com que ousou apresentar – ostensivamente – “o que muitos escondem ou toda a vida mascaram”. 17
         
Como se sabe, o dandismo pinça descompassos entre as fronteiras do masculino e do feminino, emitindo um temperamento ambíguo por meio do qual a escrita do corpo, na elaboração particularizadora de exercícios da sexualidade, retesa princípios de uma função polêmica, de um comportamento posto como repúdio e contestação. Nas investidas impulsionadas pelas resoluções do dandismo, a estética de Botto adensa as premissas de uma erotomania que consigna exotismos sensuais abastecedores de entonações requisitadas por operações transgressoras, por efeitos provocativos, muitas vezes zombadores das próprias relações a não segredar.
         Conclamando um certo idealismo comprometido com o propósito de afirmar a absoluta primazia das formas, António Botto – pelo suporte visionário do esteta – canta o prazer de penetrar o belo na vida cotidiana, concebendo como estímulo da sua própria existência eleger-se um criador da arte, voltado para as incursões que arrematam os apelos de cumplicidade entre o eu-civil e o eu-da-escrita, requisitando a irrupção esteticizante do próprio corpo como poema a ser cumprido, na amostragem com que desejo e verso mobilizam estratégias simétricas de construção. Desse modo, ao se apresentar como figura excêntrica que protagoniza o próprio poema, a posição estética assumida por Botto estabelece a articulação do dandismo como um esforço permanente de criação, como espetáculo a ser continuamente renovado. Esse ato direciona o dandismo a atuar como sua incisiva diferença, abastecendo-se pela cena que se faz representação para os outros como para si mesmo, afinal: Que serait le dandysme sans la théâtralité? 18 A dinâmica de tal teatralidade delineia os traços bottianos, especialmente a partir de composições que dramatizam – nas passadas do prazer por determinadas formas – uma atitude de reação aos preceitos doutrinários da sociedade. Marcando autêntica investida de diferença, os afrontamentos desdobrados pela rebeldia individualista de Botto reiteram o modelo de dandismo que se apresenta como pose contrária às convenções sociais, aproximando-se das excentricidades do inconformismo baudelairiano descrito por Walter Benjamin como “inquebrantável rejeição do acomodamento”. 19

           Pela conjunção do homo aestheticus com o dandy, António Botto fomentou poemas que – sob a tutela de um egotismo narcisista – revelam uma pauta de “natureza estético-sexual” 20 , cujas proporções cadenciam elementos sensitivos de glorificação do próprio corpo, na tentativa de não se deixar inteiramente tragar pelos corpos contemplados.

          Amar-te, – impossível coisa!
          És formoso,
          És varonil,
          – Mas eu sou belo também! 21

          Na fração dos versos que tramam recursos de narcisamento, António Botto enleia uma erotografia conjugadora de exigências do ego, na atração de uma intimidade que, além de serpentear um regime de escrita autocativante, torna mais espessa a conduta do gosto pela própria beleza física. Como logos-ator de tutela narcisista, no carregamento de códigos que efervescem o corpo acariciador/acariciado, o poema combina versificações regidas pelo prazer cumulador de enlaces que detalham o “amante e amado, o desejado e o que deseja” 22, no trunfo estético de um mesmo lance.

          Pálido sempre; dir-se-ia
          Que a palidez aumentava
          A minha grande beleza! 23

          Ao persistir na encenação da beleza, autorizando e autorizado pela dobra de formas, o sustentáculo narcísico do esteta quer prolongar sua aventura, alcançar sua demora no giro dos poemas, o que leva os versos a articulações que circunscrevem em si a própria platéia, como almejo do sujeito” a se reproduzir com auto-admiração.

Reconhecidamente defensor de relações físicas insubmissas, o eixo bottiano de composição do esteticismo partilha da tentativa de burlar os discursos que legislam as práticas sociais do corpo, impulsionando gestos que deflagram anatomias desconstrutoras. Ao ativar a idéia de que “os artistas não se consideram obrigados a respeitar a moral estabelecida” 24, António Botto indica desmedidas da arte em oposição aos enquadramentos triunfantes da ordem, mobilizando pistas de um caráter desafiador, capaz de arrepiar a moral e reagir aos mecanismos de conduta impostos pelo “bio-poder” 25.

Emitindo uma espécie de repúdio às técnicas de moralidade que oficializam a disciplinarização do corpo, a emanação poética de Botto estende os apelos de uma escrita ousada, cuja gradação vai do arranjo de corpos que trocam carícias a corpos que se deslocam, na sugestão de permutas que, em parte, acionam lembranças de “perfeições” ornadas pelo mito da androginia. Em poemas encarregados de tratar, ritmicamente, da ansiedade luxuriosa, com uma aferição similar ao contracanto, Botto assume atitudes que escandalizam convenções, requisitando performances que professam a vivência de “corporeidade outra”. 26

          Lá fulgura teu mole sorriso
          Que parece dizer-me:
          – Se os nossos corpos se entendem
          Nada mais nos é preciso. 27

          Indisfarçadamente comprometida com a exaltação de formas masculinas que atiçam rituais estéticos, a poesia de Botto – ao assinalar a animação do desejo sob a linhagem do homoerotismo – inverte os dispositivos manipulados pelas regras sociais dominantes, o que leva certos versos a aspirarem fruições dialógicas entre o corpo-desejante e o corpo-desejado, voltados para o atendimento de ceder ao desejo, de cortejar e ser cortejado.

          O teu corpo
          Tem o charme necessário
          Para iludir ou prender;
          E a tua boca
          Tem o aroma dos cravos –
          À tarde, ao anoitecer! 28

          Ao sugerir que as formas da compleição masculina possam estar abeiradas das “formas da arte”, António Botto obedece a uma seleção precisa, que reconhece a importância de insistir na inseparabilidade Corpo/Poesia/Beleza. Entre as permanentes continuidades de provocações desencadeadas pelo ideário estético, ele exprime como a beleza do corpo efetua o enredo de também se mostrar como “forma inquietante”:

          Teu corpo delgado,
          Flexível, moreno, –         
          Anda nos meus olhos
          Desgraçadamente.
          Não vejo outra coisa! 29

          Suprindo para o esteta sensualista sucessivas dimensões de preenchimento, o poema se faz espaço atufado, onde se dá o vai e vem do desejo. Nesse balanço, os versos têm por urdidura as aflições desejantes, os entranhados anseios por imagens reveladoras.

          Fiz do teu corpo bandeira
          Na guerra do meu anseio! 30

          Efetivamente, pelo emprego habilidoso de uma linguagem atendida por palavras simples de toque coloquial, o poema oferece os indicadores de consistência das imagens, com pulsações que elas mesmas comandam e provocam, revestem e designam, favorecendo ao “sujeito” devassar a vigília que amontoa – imaginativamente – a beleza na forma do “corpo apetecido” 31:

          E eu cantarei
          Essa nudez
          Que o meu olhar já surpreende! 32

          
Gosto de ti, porque és belo! 33

Sentimento extremamente avassalador, o amor configura-se como “paixão dominante”, como o grande tema dos poemas bottianos. Segundo José Régio, as revelações do amor encaminhadas por Botto, assim como por Wilde e Gide, provêm de uma luta contínua, não sendo os mesmos poupados de “incompreensões e vexames”.

Disse André Gide que nada há que os homens menos perdoem uns aos outros do que a diversidade na realização do amor. Isto quanto ao homem individual, Ora a simples existência dum Oscar Wilde, dum André Gide, dum António Botto, fere o homem social no que tem de mais caro: a sua dignidade de conservador do gênio da espécie, e mantenedor da moral comum. (...) A estes homens está reservada uma luta contínua; e não os pouparão as incompreensões e os vexames. 34

          Na trilha da liberdade erótica de culto à beleza, António Botto não se restringiu ao meramente contemplativo, ao contrário, fez do amor o seu “motivo mais ardente”, por um efeito de notação nada disciplinado: “Eu não gosto do amor disciplinado por leis; entrego-me à liberdade do meu sentir sem temer as responsabilidades.” 35 Seduzido por corpos masculinos, dos quais sempre saboreou a linha de sensualidade, o esteta se viu invadido por fortes aspirações amorosas. O corpo-amado apodera-se de sua visão, transformando-se, como ele diz, em “senhor dos meus olhos”.

          Quem é que abraça o meu corpo
          Na penumbra do meu leito?
          Quem é que beija o meu rosto,
          Quem é que morde o meu peito?
          Quem é que fala da morte
          Docemente ao meu ouvido?
          És tu, senhor dos meus olhos,
          E sempre no meu sentido. 36

          Ao demonstrar os sentidos alvoroçados pela complexidade da sedução, Botto poematiza o olhar do apaixonado que toma a mirada do “outro” como “forma insubstituível”, mas encarando as marcas de sua intimidade sob a regência de paixões selvagens, de paixões fulminantes, de “convites que levam o corpo para os labirintos” 37. Com alusão ao impossível de se esconder do desejo, o poema demarca acentos psicológicos e emocionais que traduzem, como “histórias de amor”, o conteúdo complexo de corajosas confissões.

          Por ti, dei azo à crítica imbecil
          De apunhalar esta imortal firmeza
          De ser o paladino consciente e artista
          Que canta sem pudor os mundos da beleza !

          E hoje agarrado a esse amargo travo
          De quem viveu e amou para sentir
          Que não és mais do que o motivo anônimo
          Que tanto idealizei,
          Sou o farrapo desse grande amor,
          – A vida que te dei. 38

          Em grande parte, António Botto entremostra o eu-do-verso conduzindo a fala do apaixonado nas modulações de um tom conferido pelo percurso de “enfermidade amorosa”. Sob o selo de “patologias da paixão”, o poeta sublinha situações cativas em poemas formulados como “bilhetes”, que estalam admissões apaixonadas muitas vezes tecidas como “fato póstumo”. Nas inquietudes de certos versos, o homoerotismo bottiano vinca o perfil singular de corpos que esgarçam o desejo (de-siderare) e o desastre (des-astre ), no transporte de imagens emaranhadas pela “visualidade trágica do amor”. 39

          Mais nostálgico, mais triste,
          Fiquei-me a chorar
          E a cismar, pálido, absorto
          Na sombra
          Dessa ilusão que perdi:
          Inda bem que me enganaste
          E não voltaste!

          Nem venhas, meu amor,
          – Eu já morri. 40

Por “episódios” de choques afetivos, o poema retrata um esteta combalido e enlutado. Com a perda do corpo-amado, ele se apresenta, melancolicamente, versejando meneios de ruínas da paixão, dando ao fenecimento do “eu te amo” um luto-verbal, justaposto aos ingredientes de expressões salientadas como monólogos patéticos, melodramáticos. Contudo, mesmo ao longo de sucessivas desilusões, o esteta persiste no sentido de rigorosa fidelidade ao que buscara cumprir: levantar o belo na forma, não se afastando do anunciado “Quero morrer em beleza”.

António Botto estende novas realizações estéticas, com estratégias de imagens poeticamente idealizadas. Como aclamação de um esteticismo movedor de sucessivas invocações do desejo, na persistência especular do corpo-poema, ele reaquece os sonhos sobre a beleza viril, insistindo no desafio de saber celebrá-la. Assim, as miragens bottianas de “beleza na forma” ajustam-se à feitura visceral de versos que – instigados por imagens físicas – espelham e espalham “corpos em dispêndio”.

___________

1  BOTTO, António. As canções de António Botto. Lisboa: Livraria Bertrand, 1956, p. 371.
2  SENA, Jorge de. “António Botto”. In: ---. Estudos de literatura portuguesa III, Lisboa, 1988, p. 188.
3  ROMERO, Raúl E. “António Botto, un poeta órfico”. http://www.babab.com/no13/botto.htm
4   PESSOA, Fernando. ”António Botto e o ideal estético em Portugal”. In: --. Obras em prosa, Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995, p,348.
5.  BOTTO, op.cit., p. 45.
6. Idem, ibidem, p. 73.
7. PESSOA, op.cit., p. 354.
8  BOTTO, op.cit., p. 131.
9  PATER, Walter. The Renaissance : Studies in Art and Poetry, London: Macmillan, 1928.
10  WILDE, Oscar. Obra completa. Tradução de Oscar Mendes. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986, 1110.
11 PAGLIA, Camilla. Personas sexuais. Tradução de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 475.
12 BOTTO, op.cit., p. 84.
13 GIO, José, António Botto e o Amor, Porto: Brasília Editora, 1978, p. 118.
14 BOTTO, op.cit., p.124.
15 Idem, Ibidem, p. 127
16 Idem, Ibidem, p. 21
17 SIMÕES, João Gaspar. “A fatalidade na poesia de António Botto”. In:---. O mistério da poesia. (Ensaios de interpretação da gênese poética). Coimbra: Imprensa da Universidade, 1931, p. 211.
18 KEMPF, Roger. Dandies Baudelaire et Cie, Paris: Seuil, 1977, p.160.
19 BENJAMIN, Walter. “Parque Central”. Tradução de Flávio Kothe. In: KOTHE, Flávio R. (Org.). Walter Benjamin. Sociologia, São Paulo: Ática. 1985, p. 138.
20 RÉGIO, op.cit., p. 100.
21 BOTTO, op.cit., p.61.
22 RÉGIO, op.cit., p. 99.
23 BOTTO, op.cit., p. 22.
24 Idem, Ibidem, p. 377.
25 FOUCAULT, Michel. História da sexualidade 1. Tradução de Maria T. Albuquerque. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p.132.
26 CARVALHO, José Carlos de Paula. “A corporeidade outra”. In RIBEIRO, Renato Janine (Org.) Recordar Foucault São Paulo: Brasiliense, 1975,
p. 72.
27 BOTTO, op.cit. p. 48.
28 Idem, Ibidem , p. 86.
29 Idem, Ibidem , p. 357.
30 Idem, Ibidem , p. 143.
31Idem, Ibidem , p. 288.
32Idem, Ibidem , p. 119.
33 Idem, Ibidem , p. 145.
34 RÉGIO, op.cit. , p. 121.
35 BOTTO, op.cit. , p. 377.
36Idem Ibidem , p. 18.
37 BOTTO, António, “Poema 36”, In: ---. Ódio e amor, Lisboa: Edições Ática, 1947.
38 BOTTO, op.cit. 1956, p. 295.
39 Idem, Ibidem , p. 187.
40 Idem, Ibidem , p 23.

Página atualizada em 30 março de 2008

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