CARTA-PROTESTO À EQUIPE DO JORNAL DO BRASIL ON LINE
Enviada em 25/11/06, por e-mail

Prezada equipe,

sei que um assinante on line não tem o mesmo peso do assinante que paga (embora a internet não seja de graça para ninguém). No entanto, deveria ter algum peso, mesmo mínimo, porque, caso contrário, parece que vocês querem apenas ficar com nosso cadastro para mandar publicidade, como essa abaixo.

Vejam: desde 17 de novembro - há mais de uma semana portanto - cadastrei para ler uma matéria de que tinha urgência, a fim de fazer um texto. A matéria intitula-se  A CULTURA NU PODER, de 24 de SETEMBRO desse ano. Ele está na URL: http://ee.jornaldobrasil.com.br/reader/default.asp?ed=301&ca=7&num=35

No entanto, a página não pode ser lida sem zoom... E ela não abre porque vocês me passaram uma senha provisória que não adiantou nada, porque não dá acesso a setor nenhum.

Escrevi então para a editoria eletrônica que me disse que as 30 primeiras edições só estavam disponíveis para assinantes (entendi assinantes pagantes). Acho que esse aviso deveria estar bem à vista. De qualquer forma, a matéria que eu quero ler é de 24 de setembro, portanto a 60 EDIÇÕES ATRÁS ... muito mais do que as 30 edições mencionadas. 

Também me escreveram dizendo, dias depois, que o serviço já estava normalizado, quando o serviço continua indisponibilizavelmente ineficiente.

De qualquer modo, ficaram de gentilmente de enviar a matéria, gentileza que até agora náo aconteceu.

Conclusão: para ler uma matéria de dois meses atrás, o assinante online é impedido, mas para receber propaganda de vocês, assinante on line serve...

Sinceramente, estou muito decepcionada com o procedimento do Jornal do Brasil, não era essa a atitude que eu esperava de um jornal sério, responsável e criterioso, imagem que sempre tive do JB.

Nesse momento, sinto-me cerceada e usada, já que cadastrei-me com TODOS OS DADOS que vocês solicitaram e achei que isso me dava o direito de ler uma única matéria de meu interesse. No entanto, repito, parece que o cadastro só me dá direito a receber de vocês propaganda comercial. Considero  uma verdadeira provocação esse e-mail  comercial vindo do JB. E aí surge uma dúvida: será que a política de vocês é castigar pela exasperação os assinantes on line que se interessam pelo jornal? Se for assim, que lástima!

Leila Míccolis

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