Ouvia Gal Costa catando Nossos Momentos e bateu uma saudade tão grande, que chegou doer.
Sabe aquela saudade de alguém, de momentos inesquecíveis que não voltam mais, enfim uma saudade enorme.
Tentei dissipar essa dor e em meu pensamento uma imagem teimava em não sumir, a sua. Seu sorriso maroto, seu olhar penetrante, um beijo ardente. Tudo desfilava como um filme sem roteiro, sem princípio, sem meio e com um fim.
Entre as cenas seu jeito moleque de ser, sua risada gostosa, sua displicência e seu jeito de amar, de tocar, suas carícias e,senti um "frisson" que aumentou a saudade.
Saudade de um amor perdido, de um amor sentido e a minha partida, saindo de sua vida sorrateiramente.
Ah! como dói assim viver, sentindo saudade.
Adormeço com minha saudade que dói.
Neuza Maria Mollon (Clarita)
em 13/05/2004