ESTAÇÃO DAS PERDAS
São tantas as desilusões no decorrer de nossa vida que acabamos acostumando até com os maus tratos.
E isso, por incrível que pareça, começa em nossa própria casa, como exemplo, menciono os filhos e, em nossa família.
Acham-se auto-suficientes, mas, dependem de você em tudo e por tudo, sequer se preocupam em saber se estão causando danos irreparáveis, ou não.
O mesmo acontece com alguns “amigos” que usam e abusam da amizade em proveito próprio e o pior, sempre voltam.
Diante dessas atitudes mesquinhas vamos nos anulando e agindo como “vaquinhas de presépio”, sem maiores reações.
No amor, nem se fala!!!
Somos espezinhados e, na maioria das vezes, diante da cegueira que o amor provoca (pelo menos de nossa parte), sempre procuramos uma desculpa, ou várias, àquelas atitudes.
Até que de repente, não mais que de repente, ACORDAMOS.
Isso mesmo ACORDAMOS, mas, já é tarde. E, quaisquer atitudes tomadas dizem que estamos “estressados”. Com a auto-estima lá embaixo, desmotivados e desacreditando nas pessoas, vamos nos isolando, nos afastando do convívio social, enfim, hibernando como urso no inverno.
Esquecemos que a vida continua fluindo lá fora, o tempo passando e a isso dá o nome de DEPRESSÃO.
E o que é DEPRESSÃO senão uma estação de perdas, onde a mágoa se instala e não quer mais sair?
Permitimos que isso aconteça e, cabe a nós nos livrarmos do problema ou dos problemas.
Podemos até buscar ajuda de um profissional, mas, na maioria das vezes basta ter força de vontade e livrar-se dos problemas, das coisas que nos incomodam doa a quem doer, sem medo de magoar “a”, “b” ou “c”, eles nunca se preocuparam em saber quantas vezes nos machucaram e, na melhor das hipóteses, esqueça-os, ignore-os, ou melhor, ainda DELETEM e sejam felizes. Pode-se, também, mandar (de forma bem meiga), “plantar batatas”!
Neuza Maria Mollon (Clarita)