TRANSSEXUALISMO E ADOÇÃO DE CRIANÇAS
Segundo o que um canal de tevê informou, um bebê abandonado pela mãe, desnutrido e com problemas de saúde foi acolhido por um transsexual.
Ela o acolheu com todo amor, providenciou assistência médica e para que recebesse alimentação adequada.
Foram dois meses de convivência que proporcionou uma relação de afeto entre o bebê e a mãe. Eu digo mãe porque é isso que eu considero ser mãe, e não mulheres que abandonam seus filhos inocentes e indefesos no lixo, no rio, na estrada; ou, então, os espancam por qualquer motivo.
A rotina mudou na casa da transsexual durante esses dois meses. A criança passou de uma situação de sofrimento e abandono para outra, de um agradável conforto proporcionado por um colo maternal generoso. A transsexual, por sua vez, sentia-se gratificada pela oportunidade de, de repente, realizar seu sonho de ser mãe.
Entretando o sonho se transformou numa dura realidade quando a Justiça retirou o bebê dos braços, repito, da mãe. Alega a Justiça que o objetivo foi proteger a criança de uma situação anormal que, no futuro, só lhe traria constrangimento perante uma sociedade preconceituosa.
Sob o meu ponto de vista, todo preconceito é cruel, desumano e injusto para com o nosso próximo e, sendo assim, não deve ser alimentado; porém combatido. A ciência já comprovou que o homossexualismo e o transsexualismo não é um desvio de caráter e, sim, uma determinação biológica.
Isto é, completamente alheio à vontade da pessoa.
Os indícios começam na infância, quando a criança se interessa mais por brinquedos de menina do que de menino. Depois, na adolescência quando, independentemente de sua vontade, o adolescente passa a se interessar por outros do mesmo sexo e não pelo sexo oposto.
O próprio adolescente se assusta, não entende a própria natureza e a sociedade em vez de compreendê-lo, apoiá-lo, o agride. A agressão, até mesmo física, começa na Escola causando traumas e sofrimento.
Seguem-se problemas de relacionamento no trabalho, dificuldades de arranjar emprego e, às vezes, até os pais voltam-lhe as costas. Muitos não suportam tanta rejeição e se suicidam. Outros revoltam-se, com toda razão, ou se entregam à prostituição.
Felizmente são casos isolados, uma vez que a maioria é forte o suficiente para enfrentar o preconceito tornam-se pessoas magnifícas em diversas profissões.
Nem a Justiça nem a Igreja deve alimentar esse preconceito. À luz da razão, ambas não deveriam passar por cima dos estudos e do que comprova a Psicologia e a Medicina que, arduamente, trabalham para uma melhor qualidade de vida do ser humano.
Ser justo e ser cristão é respeitar o próximo, é respeitar as diferenças. Porque todas as diferenças que existem entre os homens, antes de ser determinadas pelas leis biológicas, foram determinadas por Deus.
Todos devem ter direitos iguais, inclusive o direito de adotar uma criança.
O que a Justiça deveria fazer é facilitar o processo de adoção, apressar a felicidade daqueles que se propõem a ser pais e mães e das crianças inocentes que precisam de um lar!
Nair Lúcia de Britto