“Sim, agora sim, sou preparado a revelar”.
Era o paciente.
Entre areia, porto de Livorno e um país perdido no meio do deserto.
“Daria a vida prá ter aquele livro cheio”.
No salão imenso, só um quadro. Era um retrato. Double face. Se te digo, dou as iniciais: A.M.
Juliette, sem maiores adjetivos, era mais que magnífica.
Pensou: até na carroceria de um caminhão.
De fundo, ciprestes de alguma paisagem indeterminada italiana.
Nenhum good bye, nenhum beijo.
Não era Hollywood.
A cena dos afrescos me arrasou, disse Lori.
O avião sobrevoa de novo.
Dunas.
M.R.
O outro personagem.
“Dou às brasas esta pintura”.
“Entre outras coisas, não corresponde absolutamente a ela”.
Sem saber, tinha dado o tiro certo.
Quem diria.
Tu: Durango Kid.
A verdade é que, tentando, tentando,
pincéis em movimento,
o grande filme d’amour jamais visto nas telas,
love fusions.
As caras foram fundidas numa só.