O POETA É UM MARGINAL (?!) 

Edu Planchêz- O poeta é um homem profundamente comum. Incomuns são meus poemas que sempre propõem mergulhos no inesperado. O poeta nunca foi, e nunca será um marginal. Marginal é aquele que nega por pura indigência cultural o poeta que existe dentro de si. Marginal é aquele que está entorpecido de cultura inútil e vive preocupado exclusivamente com as aparências. Creio que tais criaturas, por pura falta de esclarecimento, se anulam & acabam anulando outros & outros & outros; aí eu entro, aí entra você, entra o Mabelle, o Gustavo Terra, o Irael, o Jim Morrison & o Gilberto Gil. Aí entra meu BUDA interior armado com o espírito do Romário. Aí eu afirmo que sou marginal, o maior de todos os marginais & grito: Renascença! Com as maiores letras possíveis. A Renascença não cristalizou-se em Michelângelo ou Miguel de Cervantes & nem tão pouco se encerrará em mim.

Edu Planchêz

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