MAIS DE TRÊS DÉCADAS DE QUEIMADAS

Em 1979 andei um dia inteiro na Belém-Brasilia dentro de uma imensa queimada.
A madeira de lei, numa distancia de 200m da estrada, era cortada e deitada ao lado do acostamento. O resto, ardia no fogo.
E na beira da estrada, via-se: Volkswagen do Brasil - Projeto Agropecuário. Grupo Silvio Santos - Projeto Agropecuário. Tudo financiado pela falecida SUDAM.
A gente não via o horizonte, como nos dias frios e nublados no sul. Mas na Belém-Brasilia era fumaça mesmo.
De lá para cá a Amazônia nunca mais parou de arder.
Aquilo será, em breve, um deserto maior que o Saara.

Pedro Zeballos

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