Calçada x pedestre
Por alguma razão que desconheço, no bairro onde moro as pessoas andam mais pelo meio da rua em vez de andar pela calçada.
Agindo deste modo expõem-se a serem atropelados gratuitamente. Afinal, quem dirige um carro, tem de prestar atenção em várias coisas a um só tempo. E basta uma leve distração para acontecer uma tragédia. Isto quando o motorista não esta drogado, bêbado ou transtornado.
A calçada mesmo danificada e mal cuidada anda assim é um fator de segurança para o pedestre. Bem ou mal dá proteção as pessoas.
Mas falta educação ao transeunte.
O quê dizer então de atravessar na faixa de segurança, se na maioria das avenidas da cidade simplesmente não existem faixas em quantidade.
Na cidade de São Paulo a prioridade da prefeitura são os automóveis, a razão é do ponto de vista econômico: proprietários de carros pagam mais impostos.
O fim da era do automóvel
Precisamos mudar a visão dos nossos governantes que inexplicavelmente priorizam o automóvel como a grande necessidade das grandes cidades, enquanto o transporte público é insuficiente, além de ser inadequado para o atendimento da maioria população.
Se as pessoas continuarem a comprar carros para se deslocarem dentro dos grandes centros urbanos, algumas medidas deverão ser tomadas,para se obter um controle sobre o fluxo do trânsito:
Deveremos aumentar a tributação sobre os automóveis.
Aumento dos impostos sobre garagens e estacionamentos.
Aumento da fiscalização sobre os itens de segurança dos veiculos.
Aumento do período de rodízio no centro.
Inclusão de novas areas da cidade com proibição de trânsito.
Aumento do número de ciclovias.
Melhoria das calçadas e das passarelas sobre as avenidas.
Disponibilizar faixas nas avenidas para a circulação de motocicletas.
Criação de pedágio em algumas áreas da cidade.
Aumento do preço da zona azul e redução das zonas azuis.
Aumento dos locais onde não se pode estacionar.
Criação de bolsões de estacionamento ao lado das estações de trens, metrô e terminais de ônibus.
Criação de novas faixas privativas para ônibus.
Carlos Assis