Disseram para aquele homem, que a felicidade estaria no sítio. E agora ele está lá, as mãos encravadas nas reentrâncias do rochedo, o corpo fustigado pelo vento, os olhos parados, fixos no pedaço de felicidade. Acreditamos, que quaquer hora ele vai soltar as mãos para tentar agarrar a felicidade, então veremos um corpo sendo levado pelo vento, com um pedaço da felicidade nas mãos.
Do livro "As laranjas iguais", Nova Fronteira, 1985, RJ