Despensa.  Desordem.  Na   veia:  escuros   de úmido,  latências  todos  os  cantos condoendo
aranhas.  Nos   dias  de  domingo,   o   esforço diagramado de  ser  inteiro. Ignorar  o  feitio  da rasura, do puído, do que se locomove entre os
baixos.  Instantanear  um sorriso e  aprender a
ser anfitrião  de desconhecidos.

Rubens da Cunha

Do livro: Casa de Paragens, Editora da UFSC, 2006, SC                     

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