Um sábado qualquer
O sábado foi um stress a sexta foi só festa e dança, mas ouve tombos comportamentos bizarros e imprudentes.
O bêbado desengonçado e louco delira se diverte e eu apenas no comando de beber mais e mais.
Que abdução é esta?
Na manhã seguinte acordo toda prosa vem aí uma avalanche de senões criticas e provas do seu desentendimento. Como posso ser burra assim?
Como posso ainda manter estes hábitos embrutecidos e levar bronca?
Abre uma chaga confusa pois sou esquecida não porque o queira mas assim me tornei e tenho uma mágoa interior desta que virou cicatriz e não sarou.
Busco em tudo entender o que é isto mas sinto às vezes que não vivo só sonho.
Neste estado de sei lá o que acordo e sonho e dormindo não sonho.
A fantasia chega com o nascer do dia onde passo por tudo aquilo que minhas mãos cuidaram e vejo o imenso jardim que criei a família reunida e eu me abduzindo sei lá porquê.
Este estado animador é passageiro mas na medida certa é o exato sinto aquilo que dormindo está sai do caracol que me encontro.
Sei que é um elixir da ilusão esta infusão mas devo aprender a abrir as comportas sem expor as mágoas pois vivo outro e isto é muito complicado aquilo que és e não sabes te morde e adormece e saí como um gigante furacão.
Assim sou eu este vapor de sei lá o que filha da terra.
A loucura é uma realidade física e que me desculpem na flor que me transformei.
Isto aconteceu foi tão real quanto aí... Onde estás!
E foram bárbaros os crimes em nome da ideologia droga humana natural.
Desconforto de saber que as coisas invertidas estão velhas podres e mesmo assim persistentes poeirentas.
Assim foi a Ditadura Militar um império de covardia e medo... Esta apologia da arte dos rebolados é tédio burguês de um mundo numa mutação assombrosa tanto o bem como o mal andam pelo mundo transcendem ao teatro do absurdo.
Pobre Godot como ficou infantil no que em sua época chamava de novo.
Neuza Ladeira