O dia está querendo o sol, o sol se refugia nas nuvens... Olho pela janela. Frio? Calor? O quê vou vestir?
O vestido, o sapato, o batom. Abro a porta ... a rua me espera alheia. Mais uma vez me entrego ao cotidiano. Minha coluna me incomoda tremendamente, não dou o braço, nem a perna a torcer. Ereta, sigo pela calçada, moléculas, músculos, hormônios, corpo, mente esgueirando-se pelos corredores da memória. A pombinha solitária me olha, mais uma vez, pendurada no fio. Quem mais me olha?
Sandra Falcone
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