— Krish, o poder nebuloso tenta dominar o iluminado, ambos se alternam no dia e em nossas vidas. Isto é conhecido de muito tempo na cultura do Oriente. E quando se quer o sucesso, tem que estar preparado para as investidas dos inferiores que desejam impedir o avanço de quem busca crescer. Lembro-me agora de um conceito vindo do povo do sol, que diz que devemos ter em mente nestes casos, a clara visão dos atributos da terra e da montanha: obediente e dedicada, a terra recebe, em seu afetuoso colo, a semente, que lhe absorve a fecundidade e mesmo assim tem rasgada as suas entranhas; a montanha por sua vez, tem por maior atributo a quietude, a paz. Entendeu?
Lia esse texto, num local tranqüilo próximo ao mar, e naquela
noite havia uma brisa suave e quente, e próximo algumas rochas muito
claras onde a água resvalava muito levemente. Lia mais ou menos
o seguinte: “A pessoa escolhe a postura que deseja assumir em sua vida.
Existe aquele que é “o eterno lutador”, enxergando sempre
obstáculos em
tudo e, são fortes para superar qualquer risco e dificuldade;
outros buscam o equilíbrio entre a força e a
fragilidade... “
“ O vento da fragilidade, vagarosamente lapida a rocha do coração-razão:
irredutível, irrepreensível, intocável. Coração
razão, aparentemente correto, mas que no tempo busca o acerto, através
do próprio tempo maleável. No transcorrer do tempo e épocas,
aflige-se, para dessa aflição encontrar novos caminhos de
crescimento. O segredo de Tudo, depende, não de sermos fortes ou
frágeis, mas de sermos ambos, permitindo-nos vivenciá-los
cada qual no seu momento
adequado. Sejamos o corpo flexível da ave que usa a resistência
de seu corpo e a suavidade do vento para planar nas alturas das emoções
e observá-las, não racionalmente, mas simplesmente
senti-las. Elas é que nos guiarão através dos desfiladeiros
do bom-senso, esta nossa quase razão.