10 ANOS |
|
DEZ ANOS DE BLOCOS
A primeira vez que acessei Blocosonline logo me surpreendeu a qualidade dos textos. Vi que era uma gigantesca antologia da literatura universal.
Faz muito tempo, isso.
Depois, vi que estava todo mundo lá: poetas, romancistas, cronistas, contistas, autores de textos das diversas áreas, textos poéticos, esotéricos, prosas e poemas de clássicos da literatura, de jovens, famosos, desconhecidos.
Vi que Blocos não discriminava ninguém.
Eu era leitor de Blocos. Diário. Como sou até hoje. Todo dia acesso o portal.
A importância do site na minha vida se explicitou recentemente: quando o espaço ficou fora do ar por alguns dias, senti que algo me faltava, uma carência psicológica e cultural. E à medida que mais tempo ficava inativo o portal, mais inquieto me vi.
Por quê?
Porque todos os dias, a primeira coisa que faço no dia, depois que acordo, não é escovar os dentes, mas ligar o computador.
E depois, entrar na rede.
Uma vez lá, vou ver minhas duas caixas de emails, a do yahoo e a do hotmail. Eu nunca baixo os emails para dentro do meu micro, eu os leio no provedor (por isso nunca um vírus me acertou gravemente).
Depois abro Blocosonline.
Todos os dias: Faça chuva, faça sol, dia santo e feriado, segunda-feira ou domingo. Leio Blocos antes dos jornais diários.
Leio os principais jornais diários, mas depois. Depois de Blocos. Sou um pobre ser da escrita e da leitura... on line.
Recentemente, disse para uma escritora talentosíssima, minha amiga, que publicou recentemente um livro em papel:
- Seu livro on line no meu site teve centenas de leitores. Por que se contentar em publicar livros em papel? É difícil escrever um bom livro, difícil e trabalhoso. É difícil encontrar um bom editor. Editado, é difícil fazer o livro aparecer nas livrarias do país, nos jornais etc. Mesmo que apareça... é difícil vender.
É difícil ser lido.
Como escritor de livros em papel, só vejo dificuldade.
A única coisa fácil, feliz, gratuita, que une a gente numa comunidade de escritores e leitores, é a Internet.
Como escritor, minha única felicidade é escrever. Ou melhor, escrever e ser lido.
Minha única felicidade é Blocosonline.
Rogel Samuel
colunista de Blocos