TEORIA DO HOMEM

                 “Se algo divino existe entre os homens é a arte”. (Edmílson Caminha)

O reconhecimento é um dos principais incentivos ao homem que se dedica à vida. O homem nasceu com o objetivo de prestigiar e difundir o trabalho. É reconhecido pela tenacidade com que vence os desafios e toma suas decisões; pela sua persistência, empenho e capacidade de transformação – tudo isso o leva para ter grande representatividade e respeitabilidade.

Ele também sobrevive à história do seu país e podemos perceber seu crescente interesse por sua participação na sociedade.

Segundo Mário Quintana: “o que salva nossa triste condição de homo sapiens é que não se pode ter certeza nem da própria dúvida.”

O processo criativo é diferente em cada um, porque o homem age, pensa e sente de modo diferente. Para cumprir funções do cotidiano, como ler um livro, escrever, andar na rua, descansar e até para ficar triste, sempre privilegiam a cultura, a escola, a família e ainda mais, a vida em sociedade.

O fundamental é lembrar a grandeza dessas distribuições, e o mais interessante é constatar o que Antonio Olinto retrata em seu poema a Teoria do Homem:

O começo do homem é o fim do homem
o começo é o fim
o começo é o homem
o homem é o fim
meço o homem pelo fim
o fim é a medida a medida é o começo
a medida é o meio o meio é o medo
o vulto é o vento
o vento bate na bandeira
parece passo na pressa
o passo é a pressa
a pressa é o modo
o modo é o mito
o mito é a meta
o fim é o mito
o mito é o começo
o começo do homem é o fim do homem
o fim do homem é o começo do homem.

Tânia Du Bois