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 BLOCOS RECOMENDA:


Geléia de Rococó  - Sonetos Barrocos
Edições Ciência do Acidente

Este livro reúne 111 sonetos e vem completar a trilogia de mais de trezentos, iniciadas com "Centopëia: sonetos nojentos & Quejandos"e continuada com "Paulisséia Ilhada: Sonetos tópicos", ambos recém-publicados. O esforço do autor é tanto mais notável quanto foi breve o perío de produção: menos de nove meses, no decorrer de 1999. A explicação para a façanha talvez seja o fato de que Glauco perdeu a visão há poucos anos, tragédia pessoal que o leva à compulsão de desabafar e afirmar-se sobrevivente, ainda que sob o prisma da ironia amarga e do humor negro.

O autor: 

Glauco Mattoso (Pedro José Ferreira da Silva) pseudônimo referencial ao glaucoma do poeta), São Paulo/SP, 29/06/1951 - Bibliotecário, contista, cronista, pesquisador, ensaísta. compositor. Outros pseudônimos: Pedro, o Podre, Garcia Loca. De 1977 a 1981 fez circular o Jornal Dobrabil, com muitos de seus trabalhos em Dactyloart. É uma das figuras mais notáveis e polêmicas da Geração 70, tendo escrito, também, obras em prosa, dentre elas: "Manual do Pedólatra Amador" e "O Calvário dos Carecas". 

Textos das orelhas:

Ah, quem me dera de Camões ou Milton ter a vigorosa lira para agradecer-te a beleza bocagiana de seus sonetos ricos, inteligentes, variadíssimos, com pitadas de Baudalaire, um temporo de Rabelais e um pouco de molho de Villon, poeta Glauco Mattoso! Acrobata do picadeiro de todos os gêneros de soneto, do hindu ao judaico, do concretista ao muçulmano e outros mais, galgas cada vez mais degraus da cimeira poética, sem parar agora. Nada pode velar a luz criadora de um espírito superiormente dotado como o teu! Aleluia! - Leo Gilson Ribeiro, da revista "Caros Amigos".

OS ASSASSINOS FAZEM HORAS EXTRA
"Uma sociedade oral, que se
desloca na lenta velocidade do
som, pode funcionar na
obscuridade"
(William Burroughs)

O garoto-escândalo & o pivete-skate oferecem ao Conde Glauco Mattoso seus tênis constelados de chute. Animais nômades, sociedades de bofinhos & carecas com seus rostos paisagens. Bêbado de chulé, Glauco escreveu sua sinalização cósmica chamada Centopéia. Exorcismo pedólatra para pintar de azul os pés do garoto marroquino. As sereias do Rock falam em voz alta. Karma kósmico. Yoga da perversão. Coruja-negra & seu 3º olho. Fantasma com pés tecnológicos. Brasões anfetamínicos das tribos monarquistas. Conde Glauco & O Grande Dragão de mil pés, nos convidando para o jogo das sombras. Eis o Tempo dos Assassinos" - Roberto Piva.

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