ATUAÇÃO NO SENADO E NA CÂMARA
Eleito Deputado Estadual aos vinte e dois anos, reeleito no quatriênio seguinte, eleito Deputado Federal mais quatro anos depois, sempre pelo PTB, exercendo este último mandato no Rio de Janeiro. Em 1959, foi nomeado Procurador do INIC, hoje INCRA, exercendo este cargo também em Brasília, depois de ter cumprido, ali, o mandato de Deputado Federal pelo Rio de Janeiro, de 1964 a 1967. Eleito Senador pelo Amazonas tomou parte na Constituinte de 1988, concluindo seu mandato em 1995. Tendo ingressado no PRN foi um dos componentes da chamada "tropa de choque" que defendeu o Presidente Collor das acusações que lhe foram formuladas e que culminaram com a cassação do seu mandato, ao lado de Ney Maranhão e Odacir Soares. Aposentado como Procurador e tendo exercido ao todo vinte e quatro anos de mandatos parlamentares, dedica-se hoje à Literatura, tendo publicado livros de prosa e poesia, além de estudos de Direito Agrário e os seus Discursos Parlamentares do tempo em que esteve no Senado.
Proposições e Emendas da autoria de Aureo Mello: Proposição visando punir com elevada multa os pais ou responsáveis pela colocação de nomes ridículos ou humilhantes em qualquer pessoa; Proposição que permite o uso dos elevadores sociais pelas empregadas domésticas, desde que decentemente trajadas; Emenda estabelecendo bondinhos, plano inclinado (charriots) e esteiras rolantes para todos os morros de alta densidade demográfica do Rio de Janeiro.
Leis mais famosas de autoria de Aureo Mello: a que mudou o nome do Guaporé para Rondônia; a que permite o cônjuge funcionário federal ou autárquico ser lotado na mesma cidade aonde o outro cônjuge foi lotado; a que isenta de qualquer tipo de pagamento o material importado ou adquirido para combater incêndios em todo o território nacional; a que restabeleceu a existência do INCRA, que havia sido suprimido e incorporado ao Ministério da Agricultura; a que criou os Estados de Alto Rio Negro e do Solimões, desmembrados do Estado do Amazonas, tornando órgãos federais; a que criou a administração do arquipélago das Anavilhanas, no Rio Negro; a que regulamentou a atividade de Procuradores autárquicos de todo o país; a do sepultamento das cabeças de Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros que estavam expostas no Instituto Nina Rodrigues, da Bahia; a que estabelece a dublagem para o português de todos os filmes estrangeiros por ventura exibidos no país, exceto em cinemas de arte; a que criou o Palácio da Cultura em Brasília para abrigar todas as instituições culturais não-oficiais da capital federal.