Poema a João-de-Barro
João pequenino, cor de barro,
Ligeiro, trabalhador, saltitante,
Construindo sua casa no galho,
Ele mesmo passarinho vibrante.
Com a companheira começa a levantar,
Casa miúda que os dois não cabem juntos,
Diligentes trabalham para a morada aprontar
Nenhuma folga querem e labutam em conjunto.
Unidos, companheiros e leais,
Os passarinhos protegem o seu teto,
Com amor e carinho reais.
Para o esforço e diligência não há veto,
O empenho é exemplo nobre e peculiar,
E o casal entra glorioso em seu lar.
Vânia Moreira Diniz