"Eu prefiro a companhia dos animais, à companhia humana. Porque são tão mais simples. Não sofrem de uma personalidade dividida,da desintegração do ego,que resulta da tentativa do homem de adaptar-se a padrões de civilização demasiado elevados para o seu mecanismo intelectual e psíquico.O selvagem, como o animal, é cruel, mas não tem a maldade do homem civilizado. A maldade é a vingança do homem contra a sociedade, pelas restrições que ela impõe. As mais desagradáveis características do homem são geradas por esse ajustamento precário a uma civilização complicada. Muito mais agradáveis são as emoções simples e diretas de um cão, ao balançar a cauda, ou ao latir expressando seu desprazer. As emoções do cão lembram-nos os heróis antigos como Aquiles e Heitor. Certamente meu cão seria um membro menos querido na casa, se pudesse latir sua opinião sobre os traumas e complexos de Édipo."
Sigmund Freud
Olá queridos leitores,
Mais uma vez aqui, em defesa dos animais... hoje trago uma notícia interessante sobre cães longevos, outra um tanto indigesta e uma matéria sobre o malefício que os testes em animais causam á nossa saúde.
São tantos os assuntos, os maus tratos, os pedidos, que, às vezes, chego a me perder nos e-mails, nas matérias, etc. Gostaria de colocar mais curiosidades, entrevistas, coisas interessantes e alegres... mas, infelizmente, não é a realidade, Esta é mais dura, nada bonita e por isso uma contradição se instala dentro de mim. Sempre tento colocar assuntos um pouco mais amenos, mas muitas vezes, isso é impossível pois recebo pouco esse tipo de material.
Se vocês lerem a matéria sobre o que acontece aos seres humanos depois que usam os medicamentos testados em animais, não precisarei falar mais nada... a própria já diz tudo e é assustador! Luto, principalmente, pelo bem-estar animal, por justiça e liberdade... mas também não quero tomar um remédio que, em vez de me curar, pode me matar... por isso, hoje em dia, prefiro alimentação natural, homeopatia, floral, todo tipo de cura alternativa. Se a natureza nos traz tantos medicamentos naturais, formas de prevenção... porque a destruímos? Será falta de amor a si próprio? Do homem achar que é Deus? Ou burrice mesmo? São tantas indagações...
Você deve estar se perguntando: o que isso tem a ver com testes em animais? tem tudo a ver... Natureza e animais, fazem parte um do outro e nós deveríamos fazer também, pois somos fragmento dela. Pena que não nos damos conta disso!
O organismo do homem pode ser parecido com os dos animais, mas não é igual... então, vamos acabar com o sofrimento inútil de seres indefesos... pois poderemos “tomar do nosso próprio remédio”, literalmente.
Mais uma vez – uma equação simples e muito fácil de decorar : seres racionais + irracionais + natureza + amor + respeito = UNIÃO, VIDA, SOLUÇÃO, JUSTIÇA, MUDANÇA... enfim PAZ!!!!
Abraços de luz
O CÃO MAIS IDOSO
Border Collie vegetariano pode ser o cao mais idoso do mundo. Orange Count (Janeiro/2004) - Um Border Collie de supostos 27 anos pode entrar para o Guiness Book como o cão mais idoso do mundo.
Anne Heritage, 43, dona de Bramble, diz que sua cadela ainda é muito alerta e ativa, e sai para passear quatro vezes por dia nos arredores de sua casa em Bridgwater, Somerset, na Inglaterra. Anne diz que Bramble é vegetariana e sua dieta consiste de arroz, lentilhas e vegetais orgânicos. O marido de Anne, Roy Franklin, se encarrega de levar a cadela a uma piscina canina para hidroterapia uma vez por semana.
Um porta-voz do Guiness Book disse que o cão pode ser o mais velho ainda vivo e pretendem examinar a inscrição de Bramble. O jornal britânico Daily Mail diz ainda que o cão mais idoso da Grã Bretanha foi Fred, um Papillon
que morreu aos 29 anos, em 2000. O cão mais longevo do mundo foi um Australian Cattle Dog, que viveu apenas alguns meses a mais que Fred.
Anne Heritage conta que Bramble quase morreu no ano passado, após machucar suas costas em uma queda, mas se recuperou com as sessões na piscina. "Ela adora exercícios e tem uma verdadeira paixão pelo ar livre. Ela pode ser até chata pois não sossega, mas é isso que a mantém viva", diz.
Brasil comanda 10% do tráfico de animal silvestre
O Brasil é responsável por 10% do mercado mundial de tráfico de animais silvestres, que movimenta cerca de 10 bilhões de dólares anuais, segundo pesquisa do IBGE. Há estimativa de que 30% dos animais silvestres traficados no país sejam exportados e 95% do comércio de animais da fauna silvestre brasileira é ilegal. Para cada animal negociado, em média um morre devido à captura e ao transporte.
Fonte: Jornal Correio do Povo - 05/11/2004
Vivissecção: Dissecação de animais VIVOS para estudos
Saiba o que testes em animais fazem com a nossa saúde
Testes em humanos são a única forma de garantir que o medicamento e/ou produto é seguro.
Conseqüências fatais de testes com animais:
- Clioquinol, um antidiarréico, passou em testes com ratos, gatos, cães e coelhos. Em 1982 foi retirado das prateleiras em todo o mundo após a descoberta de que causa paralisia e cegueira em humanos.
- Experimentos em animais falharam em prever toxidade para os rins do anestésico geral metoxyflurano. Muitas pessoas que receberam o medicamento perderam todas as funções renais.
- O diurético Selacryn foi intensivamente testado em animais. Em 1979, o medicamento foi retirado do mercado depois de 24 pessoas morreram por insuficiência hepática causada pela droga.
- A combinação das drogas para dieta fenfluramina e dexfenfluramina -- ligadas a anormalidade na válvula do coração humano - foram retiradas do mercado, apesar de estudos em animais nunca terem revelado tais anormalidades.
- Muitas pessoas expostas ao amianto morreram, porque cientistas não conseguiram produzir câncer pela exposição da subtâncias em animais de laboratório.
- A droga dietilstilbestrol (DES), testada e aprovada em animais, para previnir problemas na gestação provou ter efeitos cancerígenos e teratogênicos (malformação congênita) quando testada em humanos.
- Nomifensina, um outro antidepressivo, foi associado a insuficiência renal e hepática, anemia e morte em humanos. Testes realizados em animais não apontaram efeitos colaterais.
- O medicamento para diabetes troglitazone, mais conhecido como como Rezulin, foi testado em animais sem indicar problemas significativos, mas causou lesão de fígado em humanos. O laboratório admitiu que ao menos um paciente morreu e outro teve que ser submetido a um transplante de fígado.
- Flosin (Indoprofeno), medicamento para artrite, testado em ratos, macacos e cães, que o toleraram bem. Algumas pessoas morreram após tomar esta droga.
- Muitas drogas para artrite que foram aprovadas nos testes com animais, incluindo o Feldene, foram retiradas do mercado porque causaram severos efeitos colaterais quando administradas em humanos, levando até à morte. No Brasil esta droga ainda é utilizada.
- Zomax, outro medicamento para artite matou 14 pessoas e causou sofrimento à muitas.
- Pesquisas em animais não revelaram que algumas bactérias causam úlceras, o que atrasou o tratamento da doença com antibióticos .
- Pesquisas em animais produziram dados equivocados sobra a rapidez com que o vírus HIV se reproduz. Por causa do erro de informação, pacientes não receberam tratamento imediato e tiveram suas vidas abreviadas .
- De acordo com o Dr. Albert Sabin, pesquisas em animais prejudicaram o desenvolvimento da vacina contra o pólio. A primeira vacina contra o pólio e contra raiva funcionou bem em animais, mas matou as pessoas que receberam a aplicação.
- Teste em animais atrasaram o início da utilização de relaxantes musculares durante anestesia geral.
Mais de 200.000 novas drogas são comercializadas em todo o mundo a cada ano. A maioria destas só pode ser colocada no mercado após ter passado pelo método arcaico que existe: a experimentação em animais. Além de arcaico, porque baseia-se na tortura e exploração de animais, este método também é perigoso para saúde humana, porque seus resultados são poucos fidedignos e muitas vezes levam a conclusões erradas.
Cada vez que você compra um produto testado em animal, está doando U$1.00 para mais pesquisas com animais.
"A vivissecção é bárbara, inútil e um impecilho ao progresso científico".
Dr. Werner Hartinger (Cirurgião, Alemanha, 1988)
"...vários vivisseccionistas ainda alegam que o que eles fazem ajuda a salvar vidas humanas. Eles estão mentindo. A verdade é que os experimentos em animais matam pessoas, e os pesquisadores em animais são responsáveis pelas mortes de milhares de homens, mulheres e crianças a cada ano."
Dr. Vernon Coleman (Membro da Sociedade Real de Medicina, Inglaterra)
Esta coluna é atualizada
todas às segundas-feiras