Olá Queridos e fiéis leitores... Hoje trago curiosidades, notícias e uma matéria muito interessante no final da coluna. Também venho falar de um assunto muito sério – o CCZ de Diadema. Minha grande amiga e pessoa maravilhosa, Sonia, está fazendo o que pode pelos animais do CCZ de lá, trabalhando duro e, com certeza, se desgastando muito emocionalmente... Poderíamos ajudá-la, pelo menos divulgando os cães que lá estão, esperando um lar... são tantos, tão lindos, tão sofridos e precisam tanto de nós... Se não forem adotados, já sabemos o fim! Fico muito triste e desgastada com toda essa situação, as pessoas lutam, lutam e não vejo nada mudar. Mas não vamos desistir, ficar esperando que alguém faça e só sentir piedade. Vamos repassar, falar sobre o assunto, mobilizar as pessoas... Mais uma vez ressalto, precisamos de UNIÃO, trabalho, conscientização para amenizar, pelo menos um pouquinho, a dor desses pobres indefesos! Quem quiser adotar um vira-lata eles tem lá, mas quem preferir um cão de raça há muitos também e tenho certeza de que serão eternamente gratos por lhes darem a oportunidade de viver dignamente e a retribuição será muito amor, fidelidade e um olhar e abanar de cauda que dinheiro nenhum compra!
Pensem nisso e salvem vidas... A sensação será de Paz e Felicidade!
Aí vai endereço:
CCZ DE DIADEMA RUA IPOÁ, 40 JD INAMAR - DIADEMA-SP
(entrar no 2° pedágio da Rod. Imigrantes, sentido Santos, entrar na 1ª rua à direita e depois 3ª à direita)
Não adianta ligar para lá. Quem quer adotar deve ir pessoalmente, levando CIC, RG, COMPROV. RESID.
2ª a 6ª das 8 às 15 horas - Sábados das 9 às 12 horas
NOTÍCIA
25/11/2004 - 18h23m
Adolescente americana sobrevive à raiva sem tomar vacina
Reuters
CHICAGO - Uma adolescente americana de 15 anos é a primeira pessoa conhecida a sobreviver à raiva sem ser vacinada, informaram os médicos que cuidaram dela. Jenna Giese contraiu o mortal vírus quando foi mordida por um morcego de uma igreja, em meados de setembro. Um mês depois, teve de ser internada num hospital infantil de Wiscosin.
Os médicos deram o diagnóstico com base em seus sintomas: a jovem sofria perda de consciência, tinha visão dupla, dificuldade para articular a fala e fraqueza no braço esquerdo. A doença estava num estágio no qual a vacinação já não seria eficaz, por isso a equipe médica decidiu tentar algo novo: induzir o coma através de substâncias químicas e dar remédios para estimular seu sistema imunológico.
O objetivo era proteger o cérebro da paciente enquanto o vírus dava continuidade a seu processo no resto do corpo, explicou Rodney Willoughby, especialista em infecções infantis que liderou a equipe médica. A disfunção cerebral é a principal causa de morte nos pacientes com raiva.
Depois de uma semana de tratamento, os exames mostraram que Giese estava criando anticorpos para combater o vírus, que começou a retroceder. Os médicos passaram então a diminuir o nível de drogas indutoras de coma para que a adolescente recuperasse a consciência.
- As provas do laboratório mostram que adolescente superou a infecção pela raiva - contou Willoughby.
A jovem ainda está fisicamente frágil, mas já reconhece seus pais e recuperará forças.
Fonte: http://oglobo.globo.com/online/ciencia/147204648.asp
MENSAGEM
(email enviado pela Fátima Borges, querida amiga. Um lindo trabalho realizado e com sucesso... Parabénsssss! )
Mais uma vez o stand ALMA ANIMAL esteve em ação, fazendo trabalho de conscientização - desta vez, fui para a faculdade SOUZA MARQUES, fiquei com o stand de conscientização por 4 dias, de 3ª feira até 6ª feira.
Sorteei e presenteei alunos de Biologia da faculdade com os 2 livros de Sérgio Greif, inclusive o professor, pois me disse que a faculdade faz vivisseção e que ele era contra, ele já possuía o livro "A Verdadeira Face da Experimentação animal", por isso, só dei o livro sobre ALTERNATIVAS para o mesmo.
Segundo algumas pessoas, a faculdade faz "experimentação" por comodidade e, elas estão tentando mudar a MENTALIDADE DA DIREÇÃO, tomara que dê certo!
Já no primeiro dia, coloquei no vídeo a fita sobre RODEIOS, foi um ESCÂNDALO!!!! Até a banda da faculdade que participava na abertura foi para perto da TV e atentamente olhavam para o vídeo, indignados, levaram os informativos a respeito... já ganhei o dia!
No segundo dia, além de continuar com a fita do RODEIO, passei também a fita sobre as CRUELDADES EM CÃES E GATOS NA CORÉIA DO SUL, até eu fiquei com ÓDIO DO MUNDO, os gritos dos animais são terríveis... não consegui assistir toda, embora tenha deixado até o final.... foram 4 dias muito proveitosos, graças a Deus! Acho que até o final do ano descansarei com as faculdades, pois não haverá público, mas pretendo ainda continuar conscientizando, principalmente quanto a RODEIOS, precisamos intensificar a campanha, pois já li que a GLOBO pretende reproduzir a cidade de BARRETOS no Projac e que até o "TOURO BANDIDO", foi essa a expressão usada, estará presente!!
Então... A LUTA CONTINUA....
Notícias
(email enviado por uma protetora)
Em Nova Iguaçu tem um senhor que se diz ex-tratador de animais de circo que mantem em seu quintal, uma LEOA, em uma JAULA um pouco maior que o animal. Diz ele que fornece 7 kg de carne por dia... mas a origem da carne só Deus sabe... Pior... o IBAMA foi lá e disse que está tudo certo. Mas quem vê, é possível verificar que não está não... a estrutura é falha e o animal está muito confinado.
E será que ele realmente compra esta carne toda?!Claro que não... na baixada GATO é comida mesmo. Por isso, todos os gatos (e cães) que já resgatei na Dutra - apesar dos gastos, e dificuldades, eu não me arrependo.
Esse IBAMA vai de mal a pior!
E agora?! Recorrer a quem?
A baixada não é Rio não...
Rosely
Matéria muito interessante!
Animais também pensam!
NOVA YORK - O Dr. Donald Griffin esteve no zoológico do Central Park observando ursos polares que esfregavam seus narizes em uma pedra sintética recheada com um creme de amendoim. "Eles gostaram muito do creme", nota Griffin, enquanto olha para Gus, que pesa 400 quilos, tentando enfiar seu nariz em um suculento buraco da pedra.
Para algum desavisado a cena poderia parecer somente mais um dos tantos episódios de alimentação de animais no zoológico, mas ao exercício com a pedra e o lanche no Central Park cabe o nome bem mais honroso de "aperfeiçoamento animal", e é destinado a estimular a mente dos ursos, assim como seus apetites. Trata-se de um conceito por cuja criação os ursos deveriam agradecer, em grande parte, a Griffin, que está com 85 anos de idade.
Há vinte e cinco anos, ele publicou um pequeno livro que sugeria que os humanos não contavam com o monopólio dos pensamentos e dos sentimentos. Os animais, ele argumentava, provavelmente também os possuíam.
Os cientistas ficaram horrorizados. De acordo com a teoria behaviorista dominante naquela época, os animais eram pouco mais que "autômatos capazes de responder a estímulos", robôs que possuíam um sistema nervoso central.
A idéia de que uma formiga ou um elefante pudesse ter pensamentos, representações, experiências ou crenças não era somente risível: era sediciosa. Após Griffin ter publicado um segundo breve estudo a respeito da consciência animal na década de 1980, um behaviorista classificou o trabalho como "'Os versos satânicos' do comportamento animal".
Não fosse pelo fato de que ele ocupava uma posição respeitável na Universidade Rockfeller e uma reputação internacional, Griffin talvez viesse a perder seu emprego. (Quando era estudante de graduação em Harvard, na década de 1940, ele contribuiu para resolver um mistério: de que maneira os morcegos voavam no escuro, e cunhou o termo ecolocação para descrever o fenômeno).
"Ele insistia para que as pessoas examinassem a consciência animal numa época em que ela era considerada antropomórfica e etérea", afirmou Sarah Blaffer Hardy, uma professora emérita de antropologia da Universidade da Califórnia em Davis. "Qualquer outro teria sido execrado".
Porém o campo batizado por Griffin como etologia cognitiva ao final acabou vingando. Somente na última década surgiu uma avalanche de novos dados que parecem ter feito com que a maré virasse a seu favor. No Arizona um papagaio africano chamado Alex é capaz de identificar cores e formas tão bem quanto qualquer criança de uma pré-escola. Na Georgia um macaco bonobo chamado Kanzi dialoga com seu treinador pelo teclado de um computador e assiste filmes de Tarzan na televisão.
Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) apresentaram um estudo que sugere que os ratos sonham. Programas de aperfeiçoamento animal que apresentam jogos de raciocínio sob o disfarce de brinquedos ou brincadeiras tornaram-se uma parte da vida diária dos zoológicos. E nesta primavera, a editora da Universidade de Chicago publicará uma edição atualizada do livro lançado por Griffin em 1992, "Mentes animais".
Mas Griffin, um homem alto, magro e elegante e que possui uma predileção especial por gravatas com temas do mundo animal, é modesto demais para dizer que estes avanços são uma conquista sua. "Aquilo que sabemos ainda é muito pouco", ele diz. "Os cientistas, e eu me incluo entre eles, passaram a ser muito cautelosos. Os primeiros trabalhos a respeito da gestualidade e das expressões faciais dos primatas foram terrivelmente mal interpretados".
Na verdade, as recentes descobertas parecem somente ter incendiado o debate a respeito da consciência animal que já vinha sendo travado entre filósofos, psicólogos e outros cientistas. Pois se se verificar que os animais podem pensar, então a idéia de que a consciência é um atributo único dos humanos - um dos postulados básicos do ocidente desde Descartes - torna-se insustentável.
Gus, Alex e Kanzi certamente não são autômatos cartesianos, mas qual o seu grau de consciência? Eles vivenciam a dor, o desejo e outras sensações da mesma forma que os humanos? (Os filósofos definem isto como a consciência fenomênica). Eles são capazes de refletir a respeito de suas experiências? (Os filósofos definem isto como auto-consciência). Eles possuem crenças? E quanto a lembrar do passado? Será que os vermes possuem alguma forma de consciência? E as salamandras? Será que é possível estudar a vida interior de uma animal?
(Donald Griffin foi o primeiro cientista a defender que animais não humanos são capazes de sentir e pensar.Em 1978, Griffin quebrou tabus ao defender, essa teoria em livros e artigos. Donald Griffin faleceu em 14 de novembro de 2003).
Fonte: The New York Times, 05/02/2001
Abraços felinos.
Esta coluna é atualizada
todas às segundas-feiras