Coluna 82
"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de se lutar por crianças ou idosos.
Queridos leitores,
É Natal, chegou a hora das compras, dos gastos, das festas, comilanças, etc. Mas existem muitos que não tem nem o que comprar, nem o que ganhar e muito menos o que comer. Nessa hora tem sempre alguém para se sensibilizar e dar o que comer e vestir aos deserdados, mas os animais nessa época do ano, normalmente, não tem nada, nem um carinho, um olhar.
Deveriam existir campanhas televisivas e nos jornais para fazer também um bichinho mais feliz nessas festas, não desmerecendo as campanhas que já existem, são belíssimas e ajudam muita gente - os nossos melhores amigos também merecem.
E ainda é mais fácil, eles não fazem questão de presente, aceitam, muito felizes, ração, água e se alguém der um osso ou brinquedinho então, ficam enlouquecidos. Mas o que mais querem mesmo, é um lar, um amigo, amor e só. Fora a lembrança das milhares de aves que são cruelmente mortas nesses dias, é triste, muito triste. Não posso ser feliz sabendo que outros animais estão sendo mortos para festejar o dia do consumo!
Pedem tão pouco, só querem Viver dignamente! Isso pra gente é tão barato...
Um Feliz Natal consciente!
Abraços
ADOÇÃO
http://www.nossoscaesegatos.hpg.ig.com.br/adote.htm
É muito comum nesta época do ano as pessoas nos procurarem perguntando sobre qual raça seria a mais apropriada pois elas querem dar um cão de presente ou elas mesmas estão interessandas num animal de estimação. E nossa resposta sempre é "Você já considerou adotar um cão abandonado?". Muitas das vezes as pessoas gostam da idéia pois é uma possibilidade na qual elas nunca tinham pensado. Foi baseado nestas ocasiões que decidimos lançar a campanha: NESTE NATAL ADOTE UM CÃO ABANDONADO.
A maioria das pessoas não cogita essa opção pois não sabem o que realmente acontece com os cães abandonados. Temos assistido impotentes dezenas de cães serem sacrificados ou conduzidos a instituições para vivissecção (utilizam os animais para experimentos e testes). Esses cães foram capturados pela carrocinha e não foram procurados pelo dono ou o dono não tinha condições de arcar com a multa - da última vez que soubemos, a multa era de mais de R$ 50,00. Os cães que por ventura escapam da captura vagam pelas ruas passando fome, frio, são maltratados por pessoas inescrupulosas, são atropelados e morrem a mingua. Conheci uma vez uma cadela que só tinha três patas pois um homem irritado com pessoas que costumavam alimentá-la resolveu que ela tinha "uma vida muito fácil" e com um facão decepou a perna dela. Ela era um dos animais mais doces e carinhosos que conheci (Algum tempo depois soube que a carrocinha tinha levado ela). E assim são os animais abandonados na sua grande maioria. São carinhosos, espertos e só estão esperando um lar e uma pessoa a quem eles possam se dedicar.
Existem Sociedades por todo país que fazem esse trabalho de recolher cães da rua, tratá-los e depois colocá-los para adoção. Temos certeza que se você visitar um abrigo mantido por essas entidades não vai sair de lá sem ficar "apaixonado" por um dos animais! Entre em contato com a Associação da sua cidade e visite o abrigo!
Alertamos que caso você deseje recolher um cão diretamente da rua há diversos cuidados que deve tomar. Nós mesmos já tivemos a oportunidade de recolher um cão de rua, tratá-lo e encontrar alguém para adotá-lo. Foi uma experiência muito boa. Bem, antes de mais nada você deve certificar-se de que o cão é realmente manso.As vezes ele é dócil quando você chega perto mas quando você tenta levá-lo ele fica com medo e pode reagir. Se você não souber exatamente qual será a reação do cão, o ideal é pedir auxílio a uma pessoa mais experiente em contenção sem claro estressar o animal. Nunca leve o animal diretamente para sua casa, principalmente se você tiver outros animais em casa. O mais sensato é conduzí-lo a um veterinário para que possa avaliar o estado geral do cão. Por mais saudável que ele pareça, ainda tem que tomar as vacinas, fazer uma vermifugação etc.
Se por outro lado você não pode por qualquer motivo adotar um cão abandonado, pode ajudar e muito! De inicio você pode ajudar as Sociedades que recolhem animais abandonados. Não só ajuda financeira como com ração, medicamentos e até sendo voluntário. Na página da Associação Brasileira Protetora dos Animais - Seção da Bahia há uma lista de sociedades que trabalham com proteção aos animais. Além disso você pode ainda divulgar a idéia da adoção de animais abandonados. Nessa época do ano em que é evidente o sentimento de solidariedade, as pessoas estão mais propensas a aceitar sugestões como essa. Parece que o coração das pessoas está mais aberto.
E também defender a esterilização de animais. Afinal esse número de animais abandonados se deve ao fato de que não existe no país uma campanha constante e esclarecedora sobre os benefícios da castração.
E se você acha que adotar um animal abandonado é difícil pois eles podem estar doentes, relato dois casos - um de uma senhora que adotou um cão de 3 patas e uma outra que adotou um cadela que havia sofrido de cinomose e ficado com algumas sequelas. Ambas estavam felizes com a decisão.
"Adote um cão abandonado. Ele precisará um mínimo de espaço físico, porém ocupará todo lugar onde houver um coração carente de amor. " (Fala Bicho - http. falabicho.org.br)
"Recolha um cão de rua, dê-lhe de comer e ele não lhe morderá. Eis a diferença fundamental entre o cão e o homem"(Mark Twain)
Trecho retirado do site Homens e Animais Teoria da Evolução
Todos os animais tiveram uma origem comum. Este é um dos princípios da evolução orgânica. A idéia da evolução já era discutida pelos antigos gregos, mas só em meados do sec. XVIII ela retornou com vitalidade às discussões científicas. Em 1859, Charles Darwin - naturalista inglês - publicou "On the Origin of Species by Means of Natural selection", livro que estabeleceu, com clareza e rigor, a teoria da evolução. Esta consiste, em poucas palavras, na idéia de que todos os seres vivos pertencem à uma mesma família e que as formas complexas aparecem como evolução de outras mais simples que as precedem. A diferenciação entre os membros desta família acontece por meio de um processo chamado "Seleção Natural". A seleção natural se baseia nas "mutações", que são variações ocorridas nas células embrionárias que originam a geração seguinte. As mutações favoráveis à sobrevivência do grupo são selecionadas, no sentido de que têm maiores possibilidades de sobrevivência e reprodução. A repetição deste processo nas gerações, dá origem às várias espécies, cada uma adaptada a seu ambiente.
A história da Terra tem pelo menos 4.5 milhares de milhões de anos. A evolução dos seres vivos tem, provavelmente, metade deste tempo. Os primeiros organismos se desenvolveram nas margens dos primitivos rios e mares, eram os 'Protistas', organismos unicelulares. Com o passar dos tempos foram aparecendo organismos mais complexos como as esponjas e medusas, depois, seres com carapaças protetoras, e mais tarde, animais com espinha dorsal ou vertebrados, representados em ordem ascendente pelos: peixes, batráquios, répteis, aves e mamíferos. O livro "A Evolução" de Ruth Moore, relata de forma agradável este processo.
A Filogenia dos organismos vivos (história da evolução das espécies ou grupos), tem mudado muito nos últimos anos em função de novas descobertas e de discussões acerca da definição de certos organismos, principalmente os de estrutura mais simples como bactérias, protozoários, algas e fungos.
Tradicionalmente os seres vivos eram divididos em dois grandes grupos: Monera (bactéria e algas azuis-verde) e Eucariotes (protozoários, algas, plantas, fungos e animais).
Mais tarde foi criada a Classificação dos Cinco Reinos (Robert Whittaker): Reino Monera: bactéria e algas azuis-verdes; Reino dos Protista: protozoário e algumas algas; Reino dos Fungos: fungos; Reino das Plantas: plantas; Reino Animal: animais.
Aqui os virus foram excluidos por não serem realmente organismos vivos.
Existem muitas discussões quanto a esta classificação, e outras, mais detalhadas, já surgiram (inclusive incluindo os virus). O importante para os taxonomistas é que duas leis básicas de classificação sejam seguidas: Monofilia - que todas as espécies tenham a mesma espécie ancestral e Não-Parafilia - ou seja, se dois grupos têm categorias equivalentes (ramo, ordem, família etc), um grupo não pode ter a mesma espécie ancestral contida em outro.
Homens e aves partilham um mundo de sons e cores e mantém uma ligação íntima e antiga. As aves sempre impressionaram os homens, tanto pela capacidade de voar, quanto como transmissoras de presságios; desde os gansos, que com seus gritos de alarme salvaram Roma, os canários usados para avisar aos mineiros de carvão das emanações de metano, até aos vôos migratórios interpretados de várias maneiras, e o "estudo" de suas vísceras para práticas de adivinhação, as aves são sem dúvida, grandes colaboradoras e enriquecedoras do mundo humano.
Entre os animais vertebrados, as aves são os mais numerosos, perdendo apenas para os peixes. São encontradas em toda parte do mundo menos no centro do Continente Antártico. Têm muitas características semelhantes aos répteis, tronco do qual derivam (aspectos ósseos e musculares, ovos semelhantes etc) mas o que as distingue de todos os outros animais é o fato de terem penas. Todas as aves têm penas e nenhum outro animal as possui.
A vida na Terra abrange uma faixa de tempo de mais de dois bilhões de anos. As aves derivam de um tronco de répteis (semelhante aos que produziram os dinossauros) há cerca de 150 milhões de anos, mais ou menos à época dos primeiros mamíferos. O fóssil de ave mais antigo data do Jurássico Superior (subdivisão da era mesozoica). Foi encontrado na Baviera em 1861, dois anos depois da publicação de "Origem das Espécies" de C.Darwin, e foi considerado uma prova definitiva de sua teoria de que as aves haviam evoluído dos répteis. O fóssil recebeu o nome de ARCHAEOPTERYX - "Asa Antiga".
O ramo genealógico desde o Arqueopterix às aves modernas é marcado por criações e extinções. A Era atual é muitas vezes chamada de Idade dos Mamíferos em oposição à Idade dos Répteis que chegou ao fim com o desaparecimento dos dinossauros e pterossauros.
A evolução é um processo de transformação constante que pode ser representado por uma árvore genealógica com muitos ramos que continuam a se modificar e crescer, enquanto outros morrem. A nomenclatura zoológica, usada para representar esta árvore, surgiu em 1758, quando o botânico suéco, Lineu , em seu "Systema Naturae" , criou a Nomenclatura Binária, que é internacional, sistemática, racional e neutra. Quando a Teoria da Evolução passou a ser aceita e com a utilização de novas fontes de informação como os fósseis, ampliou-se muito o âmbito da classificação que se transformou em um sistema que buscava mostrar a origem e as relações entre os vários seres vivos, baseando-se em critérios anatômicos.
Os taxonomistas baseiam-se em elementos da anatomia interna como o esqueleto, a musculatura, a estrutura da abóbada palatina, ou a anatomia dos pés, por serem características que indicam com mais exatidão a ancestralidade comum.
A classificação dos animais e plantas obedecem às seguintes categorias, das mais abrangentes às mais especializadas: Reino - Ramo - Classe - Ordem - Família - Gênero e Espécie .
Este critério permite dar um nome científico especial a todos os seres vivos. Vamos pegar um exemplo:
A ave Gygis alba, vulgo Trinta-Réis Branco:
Reino: animal - (por oposição à vegetal)
Ramo: cordados - (animais que possuem um cordão dorsal, o notocórdio; na maioria dos cordados adultos, o cordão é a coluna vertegral)
Classe: ave - (nome latino desses animais, exclui outros vertebrados como mamíferos e peixes)
Ordem: caradriiformes - (nome derivado de uma palavra grega que significa "aves que vivem em ravinas e penhascos". Essa classe compreende as gaivotas, trinta-réis, tordas mergulheiras e tarambolas)
Família: larídeos - (do grego LAROS, gaivota. A família abrange as gaivotas e os trinta-réis)
Gênero: Gygis - (palavra grega que designa as aves aquáticas. Compreende somente um grupo de trinta-réis)
Espécie: (Gygis) alba - (palavra latina que significa 'branca').
O início de nossa era constituido pelo paleoceno e o eoceno assistiu à emergência de muitas ordens modernas de aves: os primitivos avestruzes, pelicanos, garças, patos, aves de rapina, galináceos, aves marinhas, corujas, grous e outros.
Avançando pelo oligoceno e mioceno encontramos aves com formas mais parecidas com as atuais.
O plioceno assistiu à maior variedade de aves, calcula-se 11.600 espécies. Posteriormente, no pleistoceno, quando o homem começou a se fixar, foi um período de extermínio para muitas espécies de aves devido às extremas temperaturas na Terra.
Hoje existem cerca de 8560 espécies e a fauna brasiliense é de grande importância pois aproximadamente 1.464 delas encontram-se no Brasil. Listamos abaixo algumas das aves brasileiras mais conhecidas e apreciadas, com seus nomes populares que em sua maioria são de origem Tupi-Guarani:
Uirapuru, Arara-vermelha, Canindé, Arara-azul, Amazona aestiva (também fala), Papagaio-de-coleira, Jandaia, Periquitos, Tuins, Tiribas, Palradores, Maracanãs, Maitacas, Pássaro preto, Bem-Te-Vis, Sabiás, Tucanos, Mutuns, Jacus, Rôlas, Canários, Pintassilgos, Patativas, Coleiros, Arapongas, Azulões, Corrupiões, Soldados, Alcione, Colibris etc.
Os mamíferos, mesmo o homem, são descendentes diretos dos répteis. É muito difícil determinar quem foi o primeiro mamífero, mas um forte candidato é o MELANODON que viveu na América do Norte há 150 milhões de anos e cujos vestígios foram dos primeiros fósseis de mamíferos encontrados. Só há uns 60 milhões de anos os mamíferos começaram a se estabelecer e os grandes répteis se extinguiram (provavelmente devido a extremas variações climáticas que começaram a acontecer na Terra).
Os mamíferos, com surpreendente capacidade de adaptação a temperaturas variadas, cérebro mais desenvolvido etc, se expandiram e se diferenciaram, sendo o grande exemplo de evolução o próprio homem, que estabeleceu sua posição de superioridade indiscutível.
Os membros da classe dos mamíferos estão hoje divididos em três sub-classes principais: os monotremos (os mamíferos ovíparos); os marsupiais (os mamíferos que dispõem de bolsa para transportar os filhotes, que nascem sem o desenvolvimento completo do organismo) e os placentários (mamíferos cujos filhos se desenvolvem dentro da mãe).
Distribuidos por 42 famílias, vivem hoje no Brasil representantes de 11 ordens de mamíferos, mais-ou-menos 700 espécies e sub-espécies. Foram descritos 6 novos gêneros para a América do Sul, dos quais 5 eram brasileiros, e muitas outras espécies continuam desconhecidas para a ciência. Seguem nomes populares dos mamíferos mais conhecidos vivendo no Brasil:
Gambás, sariguês, jupatis, cuícas, catitas e marmotas (Marsupiais)
Morcegos (mais de 100 espécies), macacos, micos e saguis (70 espécies destes primatas), tatus, tamanduás, preguiças, onças-pintada, veados (7 espécies), cachorros-do-mato, furão, peixe-boi, antas, caititus, queixadas, porco-do-mato, coelhos, lebres e tapitis, ratazana-de-esgoto, 3 raças de ratos caseiros, camundongos (ratazanas, ratos e camundongos foram introduzidos no Brasil a partir do descobrimento), préas, mocós, capivaras, pacas, cutias, baleias, cachalotes, botos, golfinhos, lobo-guará, raposa-do-campo, tatu-bola, cervo-do-pantanal, gato-do-mato-pintado, gato-dos-pampas, lobos-marinhos e leões-marinhos etc.
A rota de migração dos primatas (macacos, micos e saguis) do Brasil permanece um problema para a páleo-história da América do Sul: os fósseis dos primatas mais antigos datam do oligoceno superior, época em que não existia conexão terrestre entre os continentes americanos setentrional e meridional. Existem fósseis de primatas muito primitivos na América do Norte, mas não encontraram indícios de seu parentesco com as espécies sul-americanas. Até hoje não foram encontrados fósseis de primatas na América Central.
Historia Naturalis Brasiliae
Durante todo o sec.XVI e a primeira metade do sec. XVII, muitos se ocuparam em registrar animais, plantas e as gentes do Brasil. Já nos primeiros dias da descoberta da nova terra, Pero Vaz de Caminha (Secretário) e um participante desconhecido da viagem de Pedro Alvares Cabral, descreveram araras, um peixe-boi e os brasileiros (Anôn. 1507). Vários missionários jesuitas, franciscanos, capuchinos, protestantes também o fizeram, assim como viajantes e até um colono (Sousa). Existem descrições da fauna, flora, índios, topografia, geografia, clima etc do Brasil, também nos documentos oficiais dos governantes portugueses.
- 1533-97: jesuita José de Anchieta - cartas com muitas descrições da fauna, flora e gentes.
- 1502-90: franciscano André Thevet - vários relatos da fauna e flora
- 1534-1611: protestante Jean de Léry - vários relatos da fauna e flora
- 1540-91: Colono Gabriel Soares de Sousa (Bahia) - escreveu "Tratados", verdadeira enciclopédia do brasil.
- sec.XVI: durante todo o século várias obras menores com capítulos sobre animais e plantas foram escritas.
- sec.XVII: judeu Ambrósio Fernandes Brandão - "Diálogos das Grandezas do Brasil" - no quinto dos seis Diálogos ele descreve animais que eram caçados, pescados ou eram perigosos.
- 1570-1632: capuchino claude d'Abbeville e
- 1595-1629: capuchino Yves d'Evreux - ambos descrevem animais e plantas do Maranhão.
- 1583-1652: franciscano Cristovão de Lisboa - desenhos e descrições de mais de 300 animais e plantas brasileiras.
Mas a grande obra de História Natural Brasileira veio no período holandês sob o governo de Johan Maurits de Nassau-Siegen , Governador-Geral da colônia holandesa no Nordeste brasileiro durante sete (7) anos (Companhia das Indias Ocidentais Holandesa - Pernambuco). Proveniente de uma família cuja árvore genealógica compunha-se de grandes personalidades da Boêmia, Dinamarca e outras cortes européias, chegou ao Recife como Governador aos 33 anos de idade e foi o primeiro europeu a fundar um zoológico, um jardim botânico e um observatório astronômico no Novo Mundo, ou a criar ali um museu.
Sob o patrocínio e orientação de Johan Maurits, um grupo de homens, em particular dois artistas, puseram-se a documentar a nova terra.
Em 1648, de volta à Holanda, Johan Maurits publicou a Historia Naturalis Brasiliae , que era basicamente uma enciclopédia de zoologia, botânica e topografia médica do Nordeste brasileiro.
O que torna a contribuição holandesa tão extraordinária não é apenas a importância artística de Post e Eckhout, mas o fato de seu programa artístico estar tão estreitamente ligado ao científico ou concreto. Foram realmente "artistas de expedição". Seus trabalhos foram obras de referência por quase dois séculos.
[Fonte: "Um retrato do Brasil holandês do século XVII - animais, plantas e gente pelos artistas de Johan Maurits de Nassau" - P. J. P. Whitehead e M. Boeseman - Rio de Janeiro - Kosmos Ed., 1989]
Esta coluna é atualizada
todas às segundas-feiras