Loirinha em primeiro plano, com Adrus, 
o "viúvo", atrás. 


Essa era a Loirinha, que nasceu com o nome de Alegria.
(Foto: Cris Passinato - quintal de minha casa, 1996)

Loirinha,
Pura alegria,
Minha menininha,
Cheia de amor e magia.

Sempre saltitando,
Com velocidade correndo,
Pulando,
Energia e atividade trazendo.

Sua maior característica.
Maternidade:
Seus filhotes só abandonava
Na avançada idade.

Minha fofinha,
Dengosa cachorrinha,
Dava-me lambidas
Retribuía-lhe com as minhas carícias tão queridas.

Foi-se com sua delicadeza,
Escondeu-se de mim,
Para como princesa
Adormecer até seu fim.

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Loirinha, minha cadela querida,
foi para o limbo, em 02/02/2003, a fim de iluminar os nossos cãezinhos tão
sensíveis quanto ela.
Jaz abaixo de um pé de Damas da Noite, no quintal.
Cada vez que anoitecer e a flor exalar seu olor, será Loirinha tentando nos
mandar um uivinho, como sempre fazia, por volta das 18 horas.
Todos os dias, em coro, com meu outro cachorro — o Adrus — além de todos os demais
das redondezas, ela cantava seu agudo uivo.
Sentiremos falta de nossa lindinha, de seu carinho,
de seus dengos e seu temperamento dulcíssimo.
ADEUS LOIRINHA!
(Maria Inês, Cristiana, Jandir Passinato e nosso cão Adrus que sofre,
farejando-a, e não mais a encontrando entre nós).