CINDY

Seus olhinhos negros,
espertos, ficam tristes
ao me ver chorar.
Angustiada,
seca-me as lágrimas,
sentindo na boca
um gosto de sal.
Ao meu viver tristonho,
traz festa, música e flores.
Semblante sempre risonho,
enche-me a alma de cores.
Quando, alegre, a pequerrucha
balança todo o corpinho
e a sua cauda cotó,
logo caio de amores,
e em seu ouvido sussurro:
"nunca me deixe só..."
 
                                                  Dorcila Garcia

(Poema dedicado à minha cachorrinha Cindy, Pinscher preta e caramelo, 6 aninhos, amiguinha de todas as horas e alegria da minha vida)
Maio, 2004
 


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