Fui o primeiro cachorro
da casa, salvo de um dono que me deixava ao sol de uma pracinha, sem água
e sem comida, depois que me batia. Vim com a orelha ferida, mas logo sarei.
Só dei alegrias para Urhacy, Leila e Mônica. Morri livre,
como sempre vivi, desde que me mudei para Maricá.
outubro/98 a outubro/99