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COLHEITAHá muito o que fazer
semear e em umidade colher.
Depois, fluidicamente,
nutrir-se de si plenamente.
Há muito o que colher.
Amar e no hiato querer.
Depois completamente,
de qualquer senão renascer.
Há muito o que viver
e viver tão "sumamente"
qual morrer igual nascer
a, em se perder, tudo ser
ex-especial-mente,
ser tudo a mais não ser.
Elane Tomich