AURAS

Queria poder te contar
Meus mais loucos sonhos
Tão reais devaneios!
Viagens astrais...

Portais emanando a justiça
Palidamente escondida
Pelas mãos da humanidade
Torta, fria, desumana.

Infinitamente maiores
Do que jamais vislumbrara
Surgem auras, alvas auras!
Leves dançam, giram, voam.

Polidamente me chamam
Com natural cortesia.
Sussurram sons cristalinos
Como água e vento se amando.

Corre o tempo e o tempo clama
Retidão de sentimentos
Coração aberto ao vento
Lágrimas, doce momento.

Márcia Sanchez Luz