Oi,
Leila,
Tô aqui, espiando seu
site e adorando! Vou lhe contar uma história de gato incrível
que aconteceu por aqui, há uns 2 anos atrás: Começou
com um sonho. Sonhei com um imenso deus egípcio, com uma cabeça
de gato e segurando uma bola de cristal na mão. Ele me disse:
— Meu nome é Meia-Noite
e vim para tomar conta da entrada da sua casa.
Acordei e nem liguei mais para
o sonho. Muito cedo pela manhã, me telefonou uma amiga veterinária
dizendo que, na véspera, tinha encontrado um gatinho na rua, muito
pequeno, em condições terríveis: Estava acomodado
debaixo da roda de uma carreta estacionada. Quando ela
foi pegá-lo, alguém
disse: Ih, moça, deixam os filhotes aí de propósito,
para a carreta passar por cima... Que horror!. Ela levou o coitadinho pra
casa mas ele era tão novinho que não sabia tomar leite sozinho,
precisava de uma chuquinha. Daí o motivo de seu telefonema, queria
saber se eu tinha uma chuquinha daquelas de pets, para emprestar. Eu tinha,
mas estava usando numa ninhadinha de poodles. Daí resolvi trazer
o gato para cá e cuidar dele. Quando peguei o bichinho, me lembrei
logo do sonho: era completamente negro! Seu nome ficou resolvido naquele
momento: Meia-Noite era muito pequeno, coloquei-o no colo e estava tentando
fazer com que mamasse na chuca, quando uma cadelinha minha, uma dashschund
miniatura, preta também (black and tan) pulou nas minhas pernas
e veio cheirá-lo. Logo vi que ela estava cheia de amor maternal,
saindo por todos os poros, sendo que jamais havia cruzado e nem estava
em época de ter "gravidez psicológica". Ela abraçou
o Meia-Noite, ficou com ele, dois dias depois estava cheia de leite e nem
precisei mais da chuquinha. Ela amamentou-o. Hoje em dia, ele está
maior do que ela, se abraçam, se adoram como mãe e filho
e ele vive na minha sala parecendo, como foi dito no sonho, estar tomando
conta da entrada da minha casa. Ei-lo:
.
Márcia
Villas-Bôas