Mesmo durante estes tempos negros, algumas pessoas continuavam a acreditar que os gatos traziam sorte. Budistas acreditavam que a presença de um gato negro assegurava ouro ao lar. Um gato claro atraía prata para a casa.
Na França, havia uma crença em matagots ou gatos mágicos. Estes maravilhosos felinos traziam boa fortuna aos seus proprietários tanto tempo quanto eram por eles amados e mesmo depois. Dick Wittington, que veio a tornar-se Prefeito de Londres por quatro vezes, possuía — de acordo com a lenda — um matagot como companhia.
Através da história, alguns gatos viveram em ilustre companhia. Diz-se do Profeta Maomé e que os amava; uma estória fala a respeito de como ele cortou com a espada a manga de seu manto porque um dos seus gatos favoritos estava dormindo em cima da mesma, e ele não queria perturbá-lo.
Papas e Reis também mantinham gatos como animal
de estimação, enquanto em tempos mais recentes o gato do
Presidente Roosevelt, Slippers, foi um convidado regular nas solenidades
de Estado. Ginger Tom, de Winston Churchill, em tempos de guerra, participava
das reuniões de Gabinete, enquanto muitos artistas e escritores
têm mantido gatos como companhia e fonte de inspiração.