Estamos habituados à apresentação da obra de grandes
poetas, interpretada por autores de renome; mas dificilmente assistimos
a poesia integrada à cena. “Poesia.br” constrói esta ponte
entre o romantismo e a contemporaneidade do ciberespaço, e também
entre o texto dramatúrgico e o poético. A trama se concentra
no Bar Bilac e no Poesia.br, um cybercafé, representando o conflito
de gerações comum a todas as épocas. É um espetáculo
teatral que mescla também dança, música (com o belo
som de harpa céltica), e mesmo sem qualquer pretensão didática,
deleita professores, alunos, poetas e todo um público voltado ao
entretenimento sadio.
Estreou no Clube Judiaiense, dia 31 de março de 2001, para um
público de aproximadamente 1.000 pessoas. Abaixo, dois comentários
a respeito:
“Foi maravilhoso desfrutar de um espetáculo tão belo e delicado, esperançoso para as veredas da poesia. Fiquei pensando que essa peça também poderia correr escolas: é uma aula de literatura”.
“O texto é genial. A autora conseguiu colocar poesia, de
tal forma, que em certos mo-mentos nem nos damos conta disso. Não
existe em nenhum momento a ruptura do texto teatral. É realmente
incrível”.
"Poesia.br." retrata o conflito de gerações e a mudança
de costumes através da poesia brasileira, apresentada em dois bares:
o
"Bar Bilac", de comportamento convencional/tradicionalista, e o "Poesia.br",
um cybercafé, com as mais ousadas tendências
contemporâneas. Em uma hora e vinte de espetáculo, musas,
internautas, vates, performáticos, românticos e pós-modernos
convivem entre si. Os poetas mortos estão representados por:
Casimiro de Abreu, Castro Alves e Olavo Bilac; os
contemporâneos, por Douglas Mondo, Leila Míccolis e Urhacy
Faustino, além da participação especial de: Alexandre
Barros
Castro, Frô e Rosy Feros. Na harpa céltica, Ana
Míccolis. No elenco, Urhacy Faustino e a Cia. Teatro Ballet Oficina,
de Jundiaí,
sob a direção do consagrado Jo Martin..
Qual será a reação dos freqüentadores do "Poesia.br":
violenta? assustada? amedrontada? zombeteira? revanchista? Conheça
o
desfecho no dia 31 de março, na sede do Clube de Campo do Clube
Jundiaiense. Venha divertir-se e emocionar-se com este
espetáculo, uma carinhosa homenagem à poesia brasileira.
TEXT:
“Poesia.br” portrays the conflict of generations and the change
of customs through the Brazilian poetry, presented in two
taverns: the “Tavern Bilac”, of conventional behaviour, and the “Poesia.br”,
one cybercafé with the boldest trends
contemporaries. In 80 minutes of spectacle, muses, internet surfers,
romantic and after-modern live in peace with each other.
The dead poets are represented by Casimiro de Abreu, Castro Alves and
Olavo Bilac; the contemporaries by Douglas
Mondo, Leila Míccolis and Urhacy Faustino, beyond the special
participation of the poets Alexandre Barros Castro, Frô and
Rosy Feros. In the harp, Ana Míccolis. In the cast, Urhacy Faustino
and the Ballet Theatre Workshop, from Jundiaí, under the
route of the famous Jo Martin. Which will be the reaction of the characters
of the “Poesia.br”: violent? scared? rightened? You
must see and take your own decision!