APENAS UM SERSOZINHO EM MEU CANTO,
EU E VOCÊ.
PEGO-A NOS BRAÇOS, EM ACALANTO,
NINO-A, MEU PEQUENO E ÚNICO SER.CONTO, ANGUSTIADO, OS MINUTOS:
UM, DOIS, TRÊS, QUATRO.
QUANTOS CONTAREI, NESTE CANTO DIMINUTO,
É O QUE ME PERGUNTO, CADA VEZ MAIS APRESSADO.(POR QUE QUASE ME DESESPERO?
PERGUNTA O LEITOR INTRIGADO E SURPRESO.
NÃO SEI SE LHE RESPONDO OU ESPERO
POR UMA RIMA DE MAIOR PESO.)CONTO, ANGUSTIADO, OS MINUTOS:
UM, DOIS, TRÊS, QUATRO.
QUANTOS CONTAREI, NESTE CANTO DIMINUTO,
ANTES DE ABRIR ESTE PRAZER INIGUALADO.RESOLVI LEVANTAR O VÉU DO PROBLEMA:
O SER QUE TENHO EM MEUS BRAÇOS
É UMA GARRAFA QUE É UM POEMA
DO VINHO MAIS PURO QUE SE PODE TIRAR DE UM CACHO.
Ivan Costa-Pinto