GLAUCOMATOPÉIA [#83]


EPISTOLÁRIO ESCATOLÓGICO DE LEO PINTO

Leo Pinto é o heterônimo fescenino de Leônidas Pellegrini, natural de Londrina (1980), filho do ficcionista e poeta paranaense Domingos Pellegrini. Assim como Danilo Cymrot, com quem pelejei em 2005, Pinto freqüentou uma de minhas oficinas poéticas na Casa das Rosas, demonstrando sua familiaridade com a versificação e, particularmente, com o soneto, molde no qual acabamos dialogando pela rede virtual entre fevereiro e abril de 2007. O resultado desse intercâmbio internáutico é o ciclo que se segue, onde o jovem goliardo evidencia na prática seu meritório entusiasmo pela sátira escatológica, objeto de suas pesquisas acadêmicas. Fiel ao caráter narcisista e hedonista de seu heterônimo, Leônidas corresponde, à altura, à baixeza do cego masoquista performado por mim. [GM]

Contatos com o poeta:
www.pintolibertino.blogspot.com
eupellegrini@hotmail.com

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ENDEREÇADO [Leo Pinto, 18/2/2007]

Senhor Glauco Mattoso, hoje postei
um par de meias sujas no correio,
e de antemão lhe peço por e-meio
seu parecer ao mimo que enviei.

Não quero me gabar, mas caprichei,
eu acho, pois usei-as mês e meio
sem tirar, reforçando-as com o alheio
fedor de pés pros quais as emprestei!

Este presente que vai pra você
recende a queijo, bacalhau e atum,
sem perder o seu natural cecê...

Espero, enfim, que goste do bodum,
e aguardo uma resposta receber.
Um abraço do Pinto, e até mais ver!


SONETO RESPOSTA [1091] (18/2/2007)


Meu caro amigo Pinto: aguardo a meia
fedida que você pôs no correio.
Chulé sei que ela tinha, mas não creio
que chegue com o cheiro que alardeia.

Mandaram-me uma assim, e recusei-a
por ter-se dissipado no passeio
postal todo esse aroma, dito "feio",
que, para mim, "sublime" é o que se leia.

Porém, se foi usada por você,
me atiça a fantasia, pois não há
fetiche que maior tesão me dê!

Só penso no prazer que isso lhe dá,
levando este poeta que não vê
ao ponto onde você quiser que eu vá.


SONETO DITIRÂMBICO [1092] (25/2/2007)

Bastardos bardos, bêbados de absinto,
destilam seus delírios. Lhes delego
meus próprios, pois por ora só me entrego
ao porre e à porra, ao Pinto e ao vinho tinto.

Meu sonho, no momento, é ver o Pinto
alegre e de pau duro, enquanto eu, cego,
usando boca e língua, me encarrego
de ser seu felador: assim me sinto.

Aquilo que alucina este cegueta,
sabendo ser o Pinto tão gabola
de sua ferramenta, é que eu prometa:

Farei dos lábios uma mole mola,
supondo que, ao bombar-lhe a chapeleta,
controlo o gozo a alguém que me controla.


BAJULATÓRIO [LP, 26/2/2007]

Querendo me chupar a chapeleta,
lambeu-me os brios de gabarolão
um cego, bem ciente que o leão
lisonjeado é fácil presa à peta.

Viabilizando, pois, essa chupeta,
mas querendo também o meu quinhão,
respondo-lhe com outra adulação,
pra ver se sai negócio nessa treta:

a sua língua, na pornografia
páreo vivo não topa que a supere,
pois tudo escracha, sacaneia e fere

na mais suja e apurada putaria;
porém, se almeja esse órgão meu ponteiro,
deve antes me limpar todo o cagueiro!


LAMBUJATÓRIO [LP, 26/2/2007]

Mandei-lhe a meia, e quer-me agora o malho
Glauco Mattoso, tal foi o tesão
causado pelo eflúvio, reação
comum ao magnetismo que eu espalho.

Do Pinto agora pensa no caralho
após do pé eu lhe dar uma ilusão;
pois bem, desta almejada felação
lhe seja dado ao menos um bisalho,

pois não podendo eu ir à Mariana,
lhe envio outro presente mais à moda
da sua tão perseverante gana:

uma cueca usada após a foda,
carregada de odores amoníacos
que lhe sejam à bronha afrodisíacos.


SONETO RESPOSTA #2 [1094] (27/2/2007)

Recebo agradecido, Pinto, a sua
cueca ainda úmida, que exala
o cheiro do seu mijo, além da gala
que as manchas amarelas acentua.

Honrado que você me retribua,
salivo-lhe na sunga, a degustá-la
e, enquanto acato tudo o que me fala,
me alegro ao ver que o papo continua.

Agora a condição que me estipula
é usar, como higiênico papel,
a minha língua grossa, suja e chula...

Aceito, e até disponho-me, a seu bel
prazer, e caso queira que eu engula,
a achar que sua merda sabe a mel.


NUTRITIVO [LP, 28/2/2007]

Cedeu Glauco Mattoso à pretensão
de me lamber da bunda a porcaria,
e jura, até, torná-la uma ambrosia
em sua fértil imaginação.

Portanto, ao cego mando uma noção
do que ele provará por esta via,
pois minha bosta tem a grã valia
de uma saudável alimentação!

Aveia, gergelim, tofu, linhaça,
castanhas, frutas (de mamões o cheiro!),
cascas de ameixas, nacos de uva passa,

e, enfim, se apetecer-lhe o meu merdeiro,
até nutrir-se pode, com a massa,
do milho que eu mastigo e sai inteiro!


SONETO RESPOSTA #3 [1095] (1/3/2007)

Saudável quer você que o cocô seja
ao cego que o terá garganta adentro!
Além do cu, no qual, de língua, eu entro,
você me serve a merda na bandeja?

Sarcástico, hem, rapaz? Pois bem, me veja,
então, como um palhaço a quem, no centro
do circo, sabe a orégano e coentro
o odor da merda verde em que rasteja!

A idéia de que ao Pinto, assim, me humilho --
deixando que ele ria enquanto eu como,
na mole massa, inteiros grãos de milho --

me excita! Visualizo, num assomo,
aquele que podia ser meu filho
a impor-me seu tolete, gomo a gomo!


CIRCENSE [LP, 1/3/2007]

De circo quer-me ser um comediante
Glauco Mattoso, que, todo faceiro,
sonha em verde provar o meu merdeiro,
pleiteando, gomo a gomo, que eu lho plante

goela abaixo. Bem, de picadeiro
eu pouco entendo, mas, se quer-me adiante
de tal comédia sórdida e humilhante,
com ele, sem demora, me aparceiro,

e acrescento-lhe, ainda, a condição
de lhe ser, no espetác'lo, o domador,
e que ele, mais cativo que o leão,

faça chorar de rir toda a platéia,
do chicote a provar no lombo a dor,
enquanto saboreia-me a diarréia!


SONETO RESPOSTA #4 [1096] (2/3/2007)

Você vai me arrastando, a seu talante,
ao nível mais vulgar da pantomima:
comer cocô de quatro, e inda por cima
levando chibatada! É degradante!

Apenas por supor que isso levante
a rola dos que assistem, já me anima
a cena em que o povão se desreprima
ao ver que quem não vê cagalhões jante.

A cada estalo explode a gargalhada
e um troço a mais eu, trêmulo, abocanho,
enquanto o Pinto exige o que lhe agrada.

No fim, até agradeço cada lanho
e, após não ter deixado sobrar nada,
na boca um pontapé do Pinto eu ganho!


DESDEFECADO [LP, 3/3/2007]

Glauco Mattoso não tem mesmo jeito,
pois, tão logo alguma brecha se desnude
pra um pé trazer à baila, a senectude
da sua fantasia o põe no pleito.

Agora quer de um chute meu o efeito
provar na sua boca, como alude
num último soneto. Bem, não pude
deixar de rir, e até por isso, aceito!

Porém, mais que a solada, agora quero
fazer Glauco jantar por outra via
o meu cocô, mais consistente e austero:

vou me fartar numa churrascaria
para deixar bem duro o curuzu
e introduzi-lo ao seio do seu cu!


SONETO RESPOSTA #5 [1097] (3/3/2007)

Após na boca eu ter do Pinto um chute
levado, o meninão quer que eu me preste
a um novo brinquedinho: agora o teste
é o ato anal que, ordena, eu execute.

Se o Pinto manda, o cego não discute:
seu troço, que está duro como a peste,
será o supositório que moleste
meu reto, inda que eu nada, assim, desfrute.

Estou já vendo a hora em que ele invente
algum outro brinquedo: de mictório
fazer a minha boca! À sua frente

me ponho de joelhos e o inglório
dever de deglutir-lhe o mijo quente
dará mais gosto ao Pinto que eu adore-o.


FRATERNO [LP, 8/3/2007]

Irmãos de bosta nos tornamos eu
e o cego paulistano, após meu barro
formar em suas tripas um chibarro
dejeto, estando o meu junto do seu.

Destarte, mais ainda se fodeu
meu mano, pois, agora, bem mais charro
serei com ele: desde o meu catarro
ao vômito acompanharão seu breu.

Eu hei de ser-lhe, em vez do irmão pirralho
que sempre apanha, um sádico carrasco:
usarei o seu bucho de assoalho,

calçarei suas bolas com meu casco,
e, enfim, numa demanda fraternal,
latrinário farei o seu bucal.


SONETO RESPOSTA #6 [1102] (9/3/2007)

Então você me vê como seu mano,
mas brinca com meu ego, achando graça,
fazendo o que, entre irmãos, é só pirraça,
mas entre um são e um cego é desumano!

Até sua meleca, nesse plano
sarcástico, terei de achar que passa
por néctar salgadinho? Então me faça
comer seu ranho, e ria se eu me dano!

Catota, mole ou dura, verde ou branca,
será sempre a ração mais asquerosa:
só mesmo o azedo vômito a desbanca.

Assim, você se assoa e uma viscosa
porção me faz comer, senão, me espanca:
o irmão mais velho pena e o novo goza!


CAVALGANTE [LP, 9/3/2007]

Não só o ranho eu vou dar ao ancião
a quem me irmano, mas todo o detrito
que em mim houver, e, então, Bocage, imito:
em ti mijo e em ti cago, ó, caro irmão!

No entanto, novidades já não são
tais dejeções. Agora, pois, cogito
o que fazer pra tê-lo mais aflito,
mais aos meus pés e mais na minha mão...

Talvez dele fazer cavalgadura
em meus passeios públicos seria
idéia nada má, mordaz tortura

a instigar a choldra zombeirona
a troçá-lo à vontade, e inda eu iria
a quem quisesse, conceder carona!


SONETO RESPOSTA #7 [1104] (10/3/2007)

Caramba! Dos Esteites já li fato
igual, Pinto, em que o "loser" é montado,
apanha e, na charrete ou num arado,
atrelam-no, a puxar um "boy" gaiato.

Você daria, então, o mesmo trato
ao cego? Montaria ou como gado
iria utilizar este coitado?
Fazer o quê? Você manda, eu acato!

Me vejo, já, na rua, escuto o riso
feliz dos seus colegas de gandaia,
e a cena americana aqui repriso.

Suporto o peso, sirvo de cobaia,
se assim você se sinta mais Narciso
que nunca, e o velho cego a troça atraia!


CANINO [LP, 10/3/2007]

Depois de te fazer de cavalinho,
vou te por no pescoço uma coleira,
e na cara terá uma focinheira,
sendo, a partir de então, meu cachorrinho.

É cego, mas fará pelo caminho
o inverso, e vai guiar-me pela feira,
fuçando toda a xepa, caso queira
escapar de um tabefe no focinho.

Vai comer e beber numa tigela
de sobras que derribem-se da mesa,
vai limpar sua própria borradela

co'a língua, e ganhar osso à sobremesa.
E, pra não esquecer quem é que manda,
pontapés vai tomar da bunda à banda!


SONETO RESPOSTA #8 [1107] (11/3/2007)

Cachorro já fui, Pinto, uma porção
de vezes nos sonetos, mas agora
você me domestica e corrobora
que estou mesmo fadado a ser um cão.

Na rua sei que até fezes estão
no meu caminho, e o Pinto, é claro, adora.
Em casa é que, porém, só "Passa fora!"
terei de ouvir, às ordens do mandão.

Seu tênis tirarei usando a fuça
e a meia com o dente, abocanhando
mais leve do que os lábios duma buça.

Chinelos buscarei, a seu comando,
mas, antes de calçá-los, o que aguça
meu faro é o pé, que lavo, a língua usando.


CANINO 2 [LP, 12/3/2007]

Se de cão te agradou a fantasia,
vou te dar uma nova utilidade,
e te levar às ruas da cidade,
de quatro, na coleira e com a guia,

para lamber os pés da freguesia!
Vou te levar de volta à faculdade,
quando num trote, cheio de vontade,
você engraxara uma sapataria!

De cachorro engraxate irá servir,
e limpará de tênis a coturnos
de graça, sem rosnar e nem latir,

a trabalhar alegre nos três turnos,
só recebendo, ao fim da trabalheira,
um pontapé e um calço na traseira!


SONETO RESPOSTA #9 [1111] (13/3/2007)

Você recapitula, Pinto, tudo
aquilo que passei, lambendo, um dia:
dos tênis dos mandões da academia
às botas de quem nunca teve estudo.

No caso do recruta botinudo,
lambi micose braba, que fedia
feito a frieira que você alivia
na minha baba, enquanto a lambo, mudo.

Depois das peripécias de cachorro,
quais outras serventias ter eu posso
e sobre as quais ainda não discorro?

Me torne seu mictório, algo que o nosso
calão não esgotou, e assim o jorro
salgado do seu mijo em verso adoço.


LATRINÁRIO [LP, 28/3/2007]

Já te presenteei com meu mau cheiro
em meias e cuecas de dar dó;
te tornei minha egüinha pocotó,
e te chicoteei num picadeiro.

Te usei como engraxate perdigueiro,
te levando na guia igual Totó;
foi muita humilhação prum cego só?
Que nada, pois você quer ser banheiro!

Assim, eu o inauguro um latrinário
recinto aberto ao público mais podre:
abocanhe o cu mais hemorroidário,

beba a mais gonorréica das mijadas,
sorva os jorros do mais cirrótico odre,
e tome tuberc'losas cusparadas!


SONETO RESPOSTA #10 [1152] (29/3/2007)

É muita podriqueira, Pinto, aquilo
que a sua mente jovem me reserva!
Não sei se agüentarei toda a caterva
de gente que virá! Temo e vacilo...

Se o Pinto quer, contudo, me aniquilo
e enquanto, divertindo-se, me observa,
na boca levo, em mijo, o que foi cerva
no meio do cocô, mas nem estrilo!

Você me pôs debaixo da latrina,
de cara para cima e boca aberta:
só resta-me aguardar quem caga e urina!

A mole dejeção desce e me acerta;
do mijo a espuma cobre-me e, ferina,
do Pinto ouço a risada, astuta, esperta!


LATRINÁRIO 2 [LP, 29/3/2007]

Se teme ser um público banheiro,
por causa de umas dejeções doentes,
é melhor eu contar, neste entrementes,
que não só mijo, vômito e bosteiro

é que serão despejo corriqueiro.
Grosseiras e mal educadas gentes
costumam jogar tudo nas patentes,
fazendo-as de lixeiras e cinzeiro!

Espere, então, bitucas de cigarro,
absorventes sangrentos, camisinhas
usadas, todo tipo de catarro,

restos de lanches e ossos de galinhas,
e em sua boca fica toda a carga,
até que alguém se lembre da descarga!


SONETO RESPOSTA #11 [1153] (30/3/2007)

Contaram-me já, Pinto, que com lixo
um cara alimentado foi por jovem
cruel, desses que nunca se comovem
com súplica e só pensam no capricho.

Se assim você se sente, então me espicho
debaixo das latrinas, onde chovem
dejetos e detritos! Que me sovem,
amarrem, sujem, tratem como bicho!

Engulo tudo aquilo que eles queiram,
ainda quando o estômago se agite
com tanta coisa azeda e as que mal cheiram!

No máximo, terei uma gastrite
que logo passará! Se não maneiram
na dose, nada impede que eu vomite!


HOSPITALAR [LP, 30/3/2007]

Nossa prosa começa a entediar,
detida em lixos, lixos e mais lixos...
Porém, antes do fim, os meus caprichos
vão te fazer lixeira hospitalar!

Prepare-se pra então abocanhar
seringas, silicones, carrapichos,
pustulentas bandagens, paparichos
que as suas úlceras hão de agravar!

Mas pra provar que um bom amigo eu sou,
depois de tanta espúria e tanta bosta,
um presentinho especial te dou,

pois sei que é a coisa que você mais gosta:
em você jogarei, pra seu gaudério,
um pé que furtarei do necrotério!


SONETO RESPOSTA #12 [1164] (31/3/2007)

Um punk acostumado ao lixo agüenta
qualquer coisa insalubre que um garoto
sacana e brincalhão tire do esgoto
e ponha-lhe na boca fedorenta.

Por isso, mesmo quando você tenta
sujar-me mais ainda, num escroto
recurso pestilento, ao meu maroto
instinto algo poético acrescenta.

Reajo, pois, com naturalidade
a tudo quanto engulo, chupo ou lambo,
até que o jovem Pinto, enfim, se enfade.

Prefiro ser assim, mero molambo
às ordens de quem curte a mocidade
e enxerga, enquanto eu, pútrido, descambo!


ATERRADO [LP, 31/3/2007]

Já achincalhei de tudo quanto é jeito
o pertinaz masô Glauco Mattoso,
e quanto mais me afinco, mais gostoso
ele acha, e quão mais sujo, mais perfeito!

Degusta merda e lixo igual confeito,
às torturas se entrega caprichoso,
e a cada humilhação, lhe aumenta o gozo,
tanto à degradação tornou-se afeito!

Portanto, após lhe dar o último mimo,
como o lixo que o faço, dou-lhe cabo,
e o seu fim putrefato não lastimo:

será seu derradeiro menoscabo,
já então sem serventia, num aterro
ir morar em perpétuo desterro...


SONETO RESPOSTA #13 [1165] (1/4/2007)

Sucateado está já nosso mundo
e tanto o devastaram, que não vejo
motivo pra que as taras e o desejo
que tenho signifiquem algo imundo.

Portanto, amigo Pinto, não confundo
seu verso com o intento malfazejo
e estou grato por ter-me dado ensejo
ao lodo em que mergulho mais a fundo.

A contaminação, o aquecimento
global e outras mazelas tornam nosso
chiqueiro pessoal menos nojento.

Não guardo, assim, nenhum remorso: posso
sair deste diálogo a contento,
e o Pinto no meu porco posto emposso!

GLAUCO MATTOSO
Poeta, letrista, ficcionista e humorista. Seus poemas, livros e canções podem ser visitados nos sítios oficiais:
http://sites.uol.com.br/glaucomattoso
http://sites.uol.com.br/formattoso
 

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