SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 1

CLODOMIR MONTEIRO - Mariliense. Paulista, servente de pedreiro, jornaleiro depois jornalista, desenhista projetista, locutor. Curso Superior de Teologia em Campinas e Buenos Aires. De filosofia pura em Mogi das Cruzes, de Letras em Ribeirão Preto. Pastor Presbiteriano por quase dez anos. Diretor do Campus Avançado do Projeto Rondon em Rio Branco, Curso de Direito. Professor há muitos anos, da Universidade Federal do Acre, de várias disciplinas, nas áreas de Filosofia, Antropologia, inclusive de literatura, lingüística, Filologia Românica. Escreve o que diz e diz o que não escreve. Escreveu Labirinto das Paixões, Semanada, Varadouro, Automação, Costura Geral Sob Medida, A Sinuca da Olaria ou o Jogo do Texto do Tijolo, Seringal Seringado. Acredito no acre dito. Prontos para publicação Sarvalap Sartuo e Poemadiação. Ativista principalmente da literatura. Hoje não sabe se é a palavra ou a letra ou a escrita do poema. Estreou na literatura brasileira publicando Derroteiro de Rotinas. Aparece em várias antologias, textos traduzidos no exterior. Trouxe com a instauração práxis uma nova concepção de texto. Mudou os hábitos da nossa escrita, sempre dividida entre o motivo, o tema, a inspiração e o registro verbal correspondente. Importa a paródia interna, no corpo da palavra e do poema. Antropólogo pioneiro no estudo do Culto do Santo Daime no Brasil e no mundo. Presidente da Academia Acreana de Letras.

Contatos: clodomirmonteiro@uol.com.br
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Dia Nacional da Poesia

Mulher melhorais melhor radicais

Aponte dois meninos


O mar e o lago

Sou

O quarto lado da vida


O MAR E O LAGO

amar o mar
amar o lago
o sol e o sal
o céu ao léo

o amor ao mar
amadureceu
no lago dos cisnes
amor ao sol
solto na areia

amor ao céu
até onde a vista
chega o ato afaga
a areia
se você fosse
sincera

amor ao sal
escorrendo na pele
do canto refrão
a mulher
de verdade
sem vaidade

amar o povo
fugir do rodo e rolo
compressor
da dita dura

o mar e o lago
o lago é o mar
na cantiga de ninar
no grito libertar

cantar famélias
joão caetano
municipal
nas telas
e
telinhas

auroras e amélias

nas ruas avenidas
o largo mar
de gente
comprimida
nega do cabelo
duro

durou o tempo
do sonho
o povo
suando

Clodomir Monteiro
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Clodomir Monteiro

 
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