SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 1

GRAÇA GRAÚNA - Nome de adoção de Maria das Graças Ferreira. Origem potiguar, de São José do Campestre (RN). Poeta, ensaísta. Mestre e Doutora em Letras, pela UFPE. Pesquisadora e autora de livros (poemas, ensaios) voltados ao universo indígena, afro e luso-brasileiro. Atualmente é professora adjunta na Universidade de Pernambuco (UPE), onde coordena o Núcleo de Estudos Comparados em Literaturas de Língua Portuguesa (NEC), o Projeto de Capacitação em Literatura e Direitos Humanos (MEC-SECAD) e o Curso de Especialização para Formação de Professores Indígenas no Estado de Pernambuco (SEDUC-PE), junto ao Curso de Letras, Campus de Garanhuns-PE. Autora de Canto Mestizo (poesia, Ed. Blocos, RJ, prefácio de Leila Miccolis) e Tessituras da Terra (poesia, Edições M.E, Coleção Terceiro Milênio, MG, prefácio de Tânia Diniz). Participa do Grupo de Literatura Indígena (sob a coordenação de Eliane Potiguara) e das antologias Cadernos Negros (do grupo Quilomboje), Retratos (Elisabeth Siqueira, cord.), Água dos Trópicos (Lourdes Sarmento, cord.), Talento Feminino em Prosa e Verso (Joyce Cavalcanti, coord., REBRA), da Revista Cigarra, da Enciclopédia de Literatura Brasileira (Afrânio Coutinho, org.) e do Dicionário Crítico de Escritoras Brasileiras (Nelly N. Coelho, org.), entre outras publicações.

Contatos: ggrauna@yahoo.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


Cumplicidade

Mandingas

Crianças de Angola

Abismos

Ofertório

Tear dos sonhos


CUMPLICIDADE

Agora e pela hora da minha agonia
louvo Trindade e Jorge de Lima
cantando,
catando as duras penas, só.

– De onde vem, Solano, esta agonia?

– Vem de longe, nega, muito longe!
De Afroamérica sonhada,
lá, donde crece la palma
plantada en versos de alma,
del hombre José Martí.

– De onde vem, Solano, esta agonia?
– De muito longe, nega.
Do comecinho das coisas;
de muito longe, minha nega, muito longe...

Galdino Moreira Veras
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Graça Graúna

 
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