SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 12

Jania Souza

JANIA SOUZA - Potiguar da cidade de Natal, bancária da Caixa, economista, contadora, ativista cultural, poeta, escritora, artista plástica. Sócia Fundadora da Sociedade dos Poetas Vivos e Afins do RN (SPVA/RN), onde exerceu os cargos de Coordenação Geral; Direção Executiva; Direção de Eventos; atualmente integra o Conselho Fiscal. Organizou a ANTOLOGIA LITERÁRIA da SPVA/RN, volumes 01, 02, 03, 04, 05 e 06. Participação em várias coletâneas nacionais e internacionais, inclusive na Saciedade dos Poetas Vivos de Blocos Online. Pacifista e voluntária no Projeto Fraldinha, que promove a construção de uma consciência cidadã em crianças a partir dos 4 anos até jovens com mais de 20 através da prática do esporte futebol, xadrez e palestras. Sócia e Delegada Regional da APPERJ; UBE/RN; AJEB/RN; Clube dos Escritores de Piracicaba; Representante do Movimento Cultural Abrace em Natal/RN. Afirma que a arma da vida é a leitura. Participa da coletânea digital Saciedade dos Poetas Vivos, volumes 5; 7; 9;10 e 11.
Blog: http://janiasouzaspvarncultural.blogspot.com

Contatos: janiasouza@uol.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online


           Breves palavras a Saramago

Minha lua - Jaci

Poesia e fé

     

           Relicário de celebração à pura amizade

O trem do velho engenho

Guerreiro

 

Guerreiro

               (Ao poeta Youssef Rzouga)


Anos são incógnitas
Sucessivas
No arrebol ácido
Da terra mãe
Colhedora da semente
Do homem, da fera.
Barco
Na encruzilhada...
Infinita espera.
No sonho fantasioso da realidade palpável
Há a materialidade de improváveis anos
Deserto caoticamente úmido
Agridoce
Corrosivo da ternura
Em que pétreo dilema faz ruptura
(...)
A rede flutua nas águas de luz, mansa
Enquanto o guerreiro perfaz-se para a luta
(eis a mais difícil de todas as tarefas)
Ser
Demônio ou anjo-poeta.
Cinzas nuvens em sufoco ao deus patente
Animal dominador do espaço e da mente
Perdido na indefinição do próprio caos.
Indiferente a contenda entre o breve e o porvir
Os anos passam e seguem
Sem se importar com a criança inacabada
Dentro de cada homem
Padecido com a própria batalha.

Jania Souza

Jayme Benassuly

 
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