Como alma da águia voa, mesmo que reclusa. Abusa dos sonhos cria em imagens, sentimentos; Como ser abissal, entre misteriosa e enigmática vontade, Impulsiona-me a desejar estar submersa na imensidão do mar, que, mesmo sem água, sobrevive, longe de sua natural morada. Poupando o ar para submergir na primeira oportunidade.
Como chama ardente, que não se apaga, mesmo entre cinzas, guarda sua força, para com intensidade crepitar e mostrar seu ardor. Como andarilho, que mesmo sem fôlego, vislumbra o caminho adiante, entreve o espaço, o fluído astral o calor da chama que dentro de si incandesce. E a força gravitacional que me acorrenta a terra, entre o céu e o mar não são capazes de colocar grilhões aos anseios da minha alma.
Que por diversos caminhos passa entre torrenciais tempestades e infinitas calmarias, mesmo que trôpega, hesitante, debilitada e exausta da caminhada monótona e diária, à beira do desfalecimento: supera-se!
Como vulcão a surgir das profundezas do meu ser, sem razão ou porquê: voa, submerge, caminha, arde! Tendo como destino e porto seguro encontrar ao que veio buscar. |