SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 4

CONDORCET ARANHA - Escritor, Pesquisador Científico - Nível VI, aposentado, Governo do Estado de São Paulo. Doutor em Ciências, pela Universidade Estadual de Campinas/SP – UNICAMP. Farmacêutico-Químico, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro / RJ. Publicações em dezenas de antologias. Premiações em concursos a nível nacional e internacional. Livros solo: “Versos Diversos” poesias 2001; “Histórias do Famaliá” contos/crônicas 2003 e “Sonhos ou Verdades” contos/crônicas 2006. Membro Titular da Cadeira n° 25, Colegiado Acadêmico, na Área de Letras e de Ciências do Clube dos Escritores de Piracicaba/SP. Membro no Grau Superior da Ordem da Sereníssima Lyra de Bronze, Porto Alegre / RS; Acadêmico da Accademia Internazionale Il Convívio, Castiglione di Sicília, Itália; Membro da Casa do Poeta Rio-Grandense, São Luiz Gonzaga/RS; Membro Correspondente da Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes, Ponta Grossa/PR; Membro Correspondente da Casa do Poeta Rio Grandense, Porto Alegre/RS; Membro Correspondente da Academia Cachoeirense de Letras, Cachoeiro do Itapemirim/ES; Sócio Honorário da Associazione Culturale ZACEM, Città di Savona, Itália; Sócio da APPERJ, Rio de Janeiro; Sócio da ALPAS XXI, Cruz Alta/RS.

Contatos: condorcetaranha@brturbo.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


           A ponta do telhado

No teu corpo me extasio

Amor de perdição

     

           Vida, um espelho de costas

Cadeira de balanço

Detesto o domingo

 

NO TEU CORPO ME EXTASIO

No arrepiar deste teu lindo corpo,
Ante meus beijos no pescoço esguio,
Também me perco, paro e absorto,
Do teu olhar o meu então desvio,
Vendo um rosado em tua bela face,
Da timidez que guardas neste peito.
E embora as mãos pelo teu corpo passe,
Com o coração pulando deste jeito,
Tenho a certeza de não haver impasse,
Quando o calor, nós toma e chama ao leito.
Sobre o lençol que arrumava a cama,
Vertem suores, lhe escurece a cor,
Porque na ânsia ninguém mais reclama,
Da sutileza ou fúria do amor.
Deixo meus lábios percorrer-lhe os seios,
Que minhas pernas entrelacem as suas,
Enquanto tu, com as mãos em seus meneios,
Acaricias minhas costas nuas.
Sublime instante que nos entregamos,
Que as sensações invadem nossas almas,
Porque depois que cegos nos amamos,
Deixamos sim as nossas vidas calmas.
Este é o momento da reflexão,
Porque o amor é grande sentimento,
Não pode ser impulso de paixão,
Sequer causar em alguém o sofrimento.

Condorcet Aranha
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Condorcet Aranha

 
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