SACIEDADE DOS POETAS VIVOS DIGITAL - VOL. 4

CONDORCET ARANHA - Natural de São Gonçalo, Estado do Rio de Janeiro, 29/01/1940. Escritor, Pesquisador Científico - Nível VI, aposentado, Governo do Estado de São Paulo. Doutor em Ciências, pela Universidade Estadual de Campinas/SP – UNICAMP. Farmacêutico-Químico, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro / RJ. Publicações em dezenas de antologias. Premiações em concursos a nível nacional e internacional. Livros solo: “Versos Diversos” poesias 2001; “Histórias do Famaliá” contos/crônicas 2003 e “Sonhos ou Verdades” contos/crônicas 2006. Membro Titular da Cadeira n° 25, Colegiado Acadêmico, na Área de Letras e de Ciências do Clube dos Escritores de Piracicaba/SP. Membro no Grau Superior da Ordem da Sereníssima Lyra de Bronze, Porto Alegre / RS; Acadêmico da Accademia Internazionale Il Convívio, Castiglione di Sicília, Itália; Membro da Casa do Poeta Rio-Grandense, São Luiz Gonzaga/RS; Membro Correspondente da Academia Ponta-Grossense de Letras e Artes, Ponta Grossa/PR; Membro Correspondente da Casa do Poeta Rio Grandense, Porto Alegre/RS; Membro Correspondente da Academia Cachoeirense de Letras, Cachoeiro do Itapemirim/ES; Sócio Honorário da Associazione Culturale ZACEM, Città di Savona, Itália; Sócio da APPERJ, Rio de Janeiro; Sócio da ALPAS XXI, Cruz Alta/RS.

Contatos: condorcetaranha@brturbo.com.br
Página individual de poesia em Blocos Online
Página individual de prosa em Blocos Online


           A ponta do telhado

No teu corpo me extasio

Amor de perdição

     

           Vida, um espelho de costas

Cadeira de balanço

Detesto o domingo

 

VIDA, UM ESPELHO DE COSTAS

Perderam-se os mais nobres sentimentos
na mídia e na volúpia dos progressos, que
cravando sua espada impiedosa,
sangrando aos corações antes famílias,
ungiram com tristeza a nossa ex-sociedade,
agora uma mistura entre os vícios e maldades,
regados pelas drogas, crimes, roubos e políticos,
avessos do espelho que reflete um cidadão. 

Não calo porque sinto no meu peito,
As sístoles e diástoles a empurrar o sangue honesto
Por todas minhas veias que suplicam por respeito,
Da mídia, do progresso e da criminalidade.
Também dos falsos homens, travestidos de governo,
Oclusos em seus orgulhos e sequiosos de ambição,
Sem mesmo perceberem a verdade e a razão, porque
Perderam-se os mais nobres sentimentos.

Não sei se os nossos filhos aos quais criamos cidadãos,
conseguirão manter todos preceitos da tal honra
e desviarem a tempo hábil entre as balas que perdidas,
pretendem mutilar essas raízes que honestas,
deixamos entre: crises, guerras, prantos e até fome.
Será que a sensatez e habilidade intervirão?
Na mídia e na volúpia do progresso que
com as rédeas da razão já bem mais fortes conterão?

Jamais me calarei porque sou homem brasileiro,
não temo o vento contra nem sequer contraventores,
Porque nesse País aonde cantam os sabiás;
os rios gigantescos sempre avançam para o mar;
existem patriotas corajosos a protegê-los,
cravando sua espada impiedosa ,
nos pulhas invasores e nos tais globalizados,
mantendo o pavilhão de nossa terra lá no alto.

A saga do poder tão desonesta e inconseqüente,
que leva certas mãos a cometerem desatinos,
Jamais conseguirá permanecer no top mídia,
Por crimes ou seqüestros aos quais induz a ambição,
Sangrando aos corações, antes famílias,
citados como exemplo ou conseqüência do progresso,
porque esta palavra ao suceder a fiel ordem,
marcou de patriota a família brasileira.
Se a vida é um espelho, que agora está de costas,
Não deixarei se quebrar um só pendão da esperança,
Por causa de incertezas e tantos atos que espúrios
Ungiram com tristeza a nossa ex-sociedade
que mora no meu peito, retalhado por tristezas,
aonde o coração, o grande mestre do amor,
capaz de seduzir e impulsionar o sangue nobre,
espera essa vitória que com a paz nos chegará.

Aguardo o amanhecer que em vez de sol traga verdade,
Que à noite a lua nova veja cenas de amor. Por quê?
Agora uma mistura entre vícios e maldades ,
ofuscam no horizonte o destino dessa pátria,
que amo a qual defendo com a vida se preciso,
por isso não me calo nem me omito e sim enfrento,
o monstro que surgir e venha lá de onde vier,
pois basta de invasores a roubar nosso sossego.

Os filhos que criamos, educados e honestos,
Regados pelas drogas, crimes, roubos e políticos ,
Jamais se banharão nessa lagoa de vergonhas,
Pois sabem encontrar muitas razões que os justifiquem,
Porque só com amor e integração haverá paz,
num mundo pervertido ante a força capital,
surgida entre idéias de um poder dito global,
que visa a dar favores a pouquíssimos “senhores”.

Avessos do espelho que reflete um cidadão
serão então banidos do planeta e sem direitos,
perante a paz sublime aonde a fé nos alimenta
enchendo de esperanças nossos peitos varonis.
Olhando em todo mundo haverá muitos brasis
servindo ao bom saber, unindo credos e ex-senhores,
amando simplesmente todo o ser que tenha vida,
e, ver a sua imagem no espelho, quase um Deus.

Condorcet Aranha
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Condorcet Aranha

 
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