“De que tratam os escritores em tantas cartas?  De tudo. Especialmente de livros e autores. De vez em quando uma ligeira incursão sobre assuntos domésticos, políticos ou sociais, mas a preocupação absorvente é quase sempre de ordem literária. Impressões de leituras, discussões me torno de obras, estilos, tendências. As leituras são muitas. Uma miscelânea de autores e assuntos, todas sofregamente devorados. Por vezes pequenas pausas. Enfarados, procuram produzir. Trocam então críticas, submetem um ao outro suas produções, estimulam-se, sem, no entanto, abdicar do direito da crítica”.

In: “A Barca de Gleyre” – Quarenta anos de Correspondência literária entre Monteiro Lobato e Godofredo Rangel – 1º tomo, Ed. Brasiliense, SP, 1957

"Som e fúria na correspondência de Mário de Andrade & Ribeiro Couto", Elvia Bezerra   novo

"Epistoleiros", de Wilson Bueno
"Câmara Cascudo: um Hermes Universal no Nordeste do Brasil", de Vânia Gico
"A escrita epistolar e a história da educação", de Maria Teresa Santos Cunha
"A arte de escrever cartas", Moacyr Scliar
"Cartas de Van Gogh", Luís Henrique de Freitas Pádua
 

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