A NOITE  GREGA                                                           ELOAH MARGONI

CAPA

DEDICATÓRIAS

PREFÁCIO

PARTE I - A NOITE GREGA

A noite grega

I II III IV
V VI VII  

A Festa   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   I    II     III

Perséfone


PARTE II - OUTROS POEMAS

A noite grega - Eloah Margoni - 2ª Parte

O ovo

1 – 2 – 3 – 4 – 5

Mapa-múndi   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1   2
Anchieta   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1    2
Um amor...
Não há janelas
Ciganos  A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1    2

SOBRE A AUTORA

Qual tempo?
De toques, de roques, de réguis,
de guerras, de farras, de amor.
Podemos também supor que já não seja
tempo de gerânios, ou de parreiras
e de manacás
(encimadaquelemorronóisvãocasá).
nóisvãpralá),
e afinal tem mais, cê qué?
Mas não me peçam para falar
do Rio de Janeiro,
nem do Rio Grande do Sul
de maracatus ou de capoeiras,
sim, uma vez estive
na antiga Amazônia!
Mais que uma, duas,
creio até que foram três...
Lá, um homem se despiu,
entrou num charco cheio
de sanguessugas,
e isso não foi tudo
diria até que foi a mínima parte,
a menor arte
o mais insignificante
dos meus anos.
Revoltante!
pois não deveria ter sido,
nem ter Sida
aquele tão querido amigo...
pele e ossos.
As lembranças são
maçãs mordidas
cheias de agrotóxicos letais:
fosforados, clorados,
temiks envenenantes ao máximo,
mas “POR QUÊ?”
Porque é assim mesmo, inapelavelmente.


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