A NOITE  GREGA                                                           ELOAH MARGONI

CAPA

DEDICATÓRIAS

PREFÁCIO

PARTE I - A NOITE GREGA


A noite grega

A noite grega - Eloah Margoni - 1ª Parte

I II III IV
V VI VII  

A Festa   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   I    II     III

Perséfone


PARTE II - OUTROS POEMAS


A noite grega - Eloah Maragoni - 2ª Parte

O ovo

1 – 2 – 3 – 4 – 5

Mapa-múndi   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1   2
Anchieta   A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1    2
Um amor...
Não há janelas
Ciganos  A noite grega - Eloah Margoni - fls. 04   1    2

SOBRE A AUTORA

Anchieta

Penso em seus vinte e três anos
penso em terras selvagens, naturais,
símbolo de equilíbrio e paraíso
veria ele ao olhar os índios,
a mata e os cumes,
mas seus soltos versos
levou o mar...
Seus medos, seus desejos,
seus delírios
(índias nuas em sacros rituais);
as lanças, as flechas,
as orações à lua
veio ele aprender ou apagar?

A noite o acharia alucinado
rezando ou contrito,
com horrível sotaque
espanholês,
com febres ou suores,
redimido e castigado,
bebendo a fonte do mundo novo
encontrado pela primeira e antiga vez.

O tempo era artifício de crianças,
a corte e o clero, ilusões totais...
de real só o guarani
os bichos,
a selva a exuberar ao sol,
a madrugar.

Se o mar levou seus versos
isso é pena!
mas de penas maiores
a vida lhe poupou;
poupou-lhe o horror
de modernas cenas;
com essas... você nunca sonhou!

 


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A noite grega - Eloah Margoni - fls. 21                                                                   continua  A noite grega - Eloah Margoni - fls. 23