POESIA PARA MUDAR O MUNDO - 2014 - BLOCOS ONLINE
Ildefonso de Sambaíba

Ildefonso de Sambaíba - Nasceu em Grajaú (Maranhão), mas reside em Brasília desde 1972. Obra literária (poesia): "Florescência"; "Vida de Vidro"; "Quem matou as gazelas?"; "Buquê de urtigas". Pesquisa acadêmica; "Remo, Rima, Rumo: Os Três Erres da Filosofia do Homem de Samjahlia" (tese de doutoramento – programa Bircham International University, UE); "A Ética sob a Ótica da Poética Candanga" (dissertação de mestrado – Escola Superior de Teologia do Rio Grande do Sul); "Um Estudo Comparado, a Partir da Poesia de Renato Russo" (especialização em Literatura – Universidade Católica de Brasília). Agremiações: Associação Nacional de Escritores - ANE; Sindicato dos Escritores do Distrito Federal; grupo literário Academia Taguatinguense de Letras (Distrito Federal). Está mencionado nas seguintes obras de referência: "História da Literatura Brasiliense", de Luiz Carlos Guimarães, Ed. Thesauros/2005; "Taguatinga: História e Cultura", de Ronaldo Mousinho, Fac-DF/2005; "Literatura: De Homero à Contemporaneidade", de Ronaldo Mousinho, Fac-DF/2002; Verbete no "Dicionário de Escritores Brasilienses/2003", 2a. edição, de Napoleão Valadares; no "Catálogo de Escritores Brasilienses/2001", da Fundação Cultural do Distrito Federal; no "Catálogo da Coleção Especial do Escritor Brasiliense/2000", da Câmara Legislativa do Distrito Federal; no "Dicionário Biobibliográfico de Escritores Brasileiros Contemporâneos", de Adrião Neto, Editora Comepi/1998. Desde 2000, escreve a coluna "Ciência ponto Consciência", atualmente publicada em três periódicos, com abordagem sobre ciência, tecnologia e valores humanos. Atuou como professor municipal, em Grajaú/MA; como repórter, em vários jornais; e como editor do "Escriba" (Sindicato dos Escritores/DF), do "Boletim da ATL" (Academia Taguatinguense Letras) e do Diário Oficial da União (Imprensa Nacional). Funcionário do Banco Central desde 1978.
ildefonso.sambaiba@brturbo.com.br

Merecury-Pá!

No jardim do Éden,
lírio, lótus e açucena
doam lirismo aos in-
versos deste poema

Na horta do Éden
tudo dá, de tudo há.
Sublinhe a expressão:
Do anis ao cansanção

No pomar do Éden,
produtos e frutos
oferta a jararaca:
– Maçã, jiló ou jaca?

Fugaz e complacente:
– Generosa serpente!

Éden.

O Cálix

O firme olhar da foto
crucificada na parede
causa-me calafrios!
Na bandeja, cálices...
                     ...vazios

Quem, nesta noite,
fez-me companhia?
Só deusas ou So-

fia?

Ildefonso de Sambaíba
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