COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 32 - 21/1/2008 (próxima: 06/2/2008)

O Oxigênio Renovador

O ano de 2008 chega com a esperança de todo o início, assim como se tivéssemos nascendo agora e o oxigênio nos insuflasse não apenas uma sensação desconhecida, até aterrorizante, mas principalmente fosse transmitindo uma sensação de paz e bem estar à medida que os minutos escoam.

Uma luz intensa nos cerca e parece que estamos dispostos a viver esse período com irrestrita fé e harmonia.

É verdade que sabemos que nada mudou exceto a nossa vontade de melhores dias, porém isso já é uma alegria em momentos difíceis que atravessamos nos anos que passaram.

Na passagem do ano novo, ao cumprimentar amigos e pessoas que estavam ao meu redor, uma sensação de vertigem agradável tomou conta de meu corpo enquanto pensava o quanto o ser humano é maravilhosamente bem dotado, o mundo é belo, os risos contagiantes e as intenções são sempre as mais convincentes possíveis. E desejei que tudo prosseguisse assim porque merecemos uma qualidade de vida sempre mais duradoura e consistente.

Hoje estou longe de tudo que possa me trazer impressões negativas e contemplo o horizonte desse planeta com olhos de crianças encantada que acredita em seu primeiro conto de fadas e vislumbra a fantasia de poder conversar com as estrelas com a mesma familiaridade que sonhou nos primeiros anos de vida.

Recebo cada um de vocês, leitores, amigos e irmãos de estrada desejando que a felicidade seja nosso companheiro comum embora tenhamos sonhos e vidas diferentes, mas com a mesma intensidade.A coluna de hoje é apenas um convite para que continuemos juntos partilhando momentos efêmeros mas verdadeiros enquanto visitam esse espaço quinzenal e possamos num mesmo sentimento misturar nossos desejos tão bem transmitidos no final do ano ao recebermos e desejarmos votos profundos e muitas vezes filosoficamente maravilhosos.

Enquanto os dedicados ecologistas e a maioria da população luta para que vençamos esse momento de crise no planeta, partilhamos os mesmos receios e aspiramos pelo ar puro que se extingue aos poucos, precisamos também pensar em que muito depende de nós em quase tudo que se delineia frágil à nossa frente.

Não gosto de rótulos, mas não temos outras palavras para dizer que a educação, a saúde e a segurança carecem de providências urgentes no mundo inteiro sem as quais feneceremos inexoravelmente.

E não há maneira mais vigorosa do que começarmos por nós mesmos com um sentimento de solidariedade, esquecendo que precisamos esperar que outras pessoas iniciem esse movimento. Comecemos nós, agora, nesses primeiros dias do ano de 2008, a era da tecnologia que pode nos ensejar além do progresso, soluções que serão úteis para o mundo inteiro.

Que 2008 seja cheio de realizações, concretizações de sonhos e alegria para todos os companheiros de estrada, seja no norte, sul, leste ou oeste de onde nos encontramos e que todas as raças, religiões, idades e pessoas de variados conhecimentos possam se unir aspirando o oxigênio que recebemos ao nascer.

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