COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 40 - 6/5/2008
(próxima: 21/5)

          

Os Nossos Sonhos

Precisamos sonhar para viver. E isso até mesmo cientificamente quando os médicos explicam que mesmo não nos lembrando, sonhamos quando estamos dormindo. Ninguém dorme sem sonhos e podemos afirmar que não vivemos sem que eles constituam uma parte grande de nossas vidas.

Não sabemos o dia de amanhã, graças a Deus, senão poderíamos ficar neuróticos de tanto pensar o que nos esperaria ali, aqui ou mais para frente. E acho que nisso também o Senhor do Universo, seja ele quem for agiu e mostrou sua infinita sapiência.

Meu primeiro sonho, aos cinco ou seis anos foi sentar com meu avô e escrever. Ver as minhas letras se transformarem em palavras e estas em frases que as pessoas pudessem entender. E também ler tanto para compreender o mundo, a razão da nossa presença que os adultos não me explicavam com paciência suficiente. Principalmente  o motivo das diferenças de pessoas que passavam misérias enquanto outras ostentavam riquezas e usufruíam luxo e fausto. E também como poderia existir violência ou grosseria contra uma criança inocente.

Aos poucos fui compreendendo que todos nós passamos por provas difíceis e também por alegrias profundas. Que tudo na vida era um poderoso contraste. E que lei mais sedutora da vida era o amor universal capaz de fazer com que nos compreendêssemos e nos ajudássemos mutuamente.

É por isso que estaremos aqui todas as quinzenas. Procurando realizar os sonhos procurando proporcionar  alegrias infindas a todos aqueles que se conectam a nós não só no termo exato da palavra, mas também com alma e compreensão. Conexão concentrada procurando entender o que desejamos oferecer. Ansiosamente esperando que alcancemos as fantasias de cada um e pelo menos consigamos oferecer tudo aquilo que vocês esperam de nós.

Imagino que cada um possa estar mais perto de nosso trabalho porque não existe nada na existência que não seja regida pela lei da reciprocidade. Por mais que vocês ou nós queiramos oferecer mutuamente carinho, ternura ou solidariedade não o conseguiremos se não houver esse sentimento que age como um ímã e transfere de uns para outros, necessidades que todos precisamos.

E no momento em que trabalhamos no nosso projeto os nossos sonhos, são de poder oferecer aos nossos leitores e amigos um espaço real mesmo em se tratando do virtual. E sentimento, sensações e solidariedade têm mesmo o aspecto abstrato real. Assim é nos sentimentos Como aprendemos nos colégios em nossa infância, “não pegamos”, mas sentimos profundamente e é objetivo à medida que se torna mais profundo.

Nesse momento queremos transmitir o quanto a vida é curta e os momentos tão efêmeros que devemos transformar os sonhos, por pequenos que sejam em um acontecimento fascinante trazendo percepção de realização que nos acompanhará a vida inteira.

E é isso que queremos oferecer: Um sonho, o sonho de realizarmos um trabalho que possa frutificar e encontrar guarida em seus corações.

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