Christina M. Herrmann  

Christina M. Herrmann é poeta, webdesigner. Carioca, vive atualmente na Alemanha. Comunidades no orkut: "Café Filosófico das Quatro", "Sociedade dos Pássaros-Poetas" ambas de entrevista e "Orkultural" em parceria com Blocos Online.
Endereço do Blog, reunindo todos os seus sites e comunidades: http://chrisherrmann.blogspot.com

 Coluna 97 - abril de 2010
(próxima coluna: 24/5/10)

Homenagem ao Escritor e ator Igor Fagundes

IGOR FAGUNDES, carioca, 28 anos, é poeta, jornalista, ensaísta, crítico literário, ator, mestre e doutorando em Poética pela UFRJ, onde lecionou Teoria Literária e Fundamentos da Cultura Literária Brasileira no curso de graduação em Letras.

Autor dos livros de poemas zero ponto zero (lançamento oficial em 29 de abril de 2010 e já selecionado para o projeto MAIS CULTURA da Biblioteca Nacional), por uma gênese do horizonte (IV Prêmio Literário Livraria Asabeça), Sete mil tijolos e uma parede inacabada, Transversais (Prêmio Estudantes do Brasil) e do livro de ensaios Os poetas estão vivos - pensamento poético e poesia brasileira no século XXI (Prêmio Literário Cidade de Manaus 2007).

Coautor da Coleção Roteiro da poesia brasileira - poetas dos anos 2000 (org. Marco Lucchesi) e da coletânea ensaística Quem conta um conto - escritos sobre contistas brasileiros estreantes nas décadas de 1990 e 2000 (org. Helena Parente Cunha).

É, ainda, colaborador da Academia Brasileira de Letras e cirítico dos jornais literários Rascunho e panorama da palavra. Possui cerca de 60 premiações em concursos literários. No teatro, ramo em que também obteve prêmios, integrou 14 espetáculos, ora como ator, produtor, diretor e/ou dramaturgo.

MERGULHO
Igor Fagundes

Não leve nada à minha boca
que não seja mar
navio em ressaca
peixe desbravando meus vazios
Só traga à minha boca
o que tem sal
desenhe em mim o salto de um golfinho
quem sabe gaivotas sobre a língua
dela farão
nosso ninho
Só leve à minha boca o que me mude
que seja a farpa de um ouriço
mas me invada
flauta sobre a pedra a ostrar conchas
me guarde nelas
me faça pérola
mas não guarde nada em mim
que tenha chaves
não quero trancas maçanetas
é o mar aberto
que beija minhas baías
Não leve nada à minha boca
sem paixão
para que vejamos
de longe
perto
o que atrás do horizonte
ainda é pôr/nascer-de-sol
no coração

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