COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 59 - 6/3/2009
(próxima: 21/3/2009)

          

Dia Internacional da mulher

Dia 08 de março comemoramos o dia Internacional da Mulher. E nessa coluna  desejo prestar uma homenagem à mulher que já esteve entre os excluídos da humanidade. Mesmo com tantas conquistas maravilhosas, não arrefecemos. Continuamos uma luta difícil e ainda assim e dependendo de certas situações o nosso sexo ainda é vergonhosamente discriminado. Sabemos de certos tipos de emprego em que a mulher exercendo o mesmo ofício ganha menos que o homem. Isso é realmente degradante para a raça humana.

Estamos, entretanto, vencedoras nessa batalha pelos direitos essenciais do ser humano e muitas conquistas já foram conseguidas a duras penas. Ainda assim, onde a mulher tem filhos pequeninos e dependência econômica existem um grande número de casos em que é cobardemente humilhada em todos os sentidos e justamente pelo companheiro, pais de seus filhos.

Houve um tempo em que a mulher era considerada relativamente incapaz. Justo ela que perpetua a espécie e dá condições a homens e mulheres de contribuírem para a expansão e continuidade da humanidade.

A luta precisa ser incrementada, mas sempre com a certeza que se a mulher aceita qualquer discriminação para ela ou para as outras essa batalha será perdida. Precisamos sempre e cada vez mais nos unir e jamais abrir mão dos atributos básicos que fazem da mulher uma pessoa com integral cidadania.

Muitas conquistas numa luta insana foram adquiridas, conseguimos até mesmo certa supremacia, a realização de uma vida lutadora e independente, a obrigatória forma com que os homens passaram a respeitá-las conscientemente. Mas isso ainda não nos bastava. Não era supremacia que queríamos verdadeiramente porque isso implicaria em reserva de atributos que não deveriam ser abandonados. Mas a igualdade diferenciada. Uma igualdade como seres humanos divididos em duas categorias ou gêneros, porém com nossos contrastes básicos de delicadeza, feminilidade, doçura, sedução, fascínio e oportunidades profissionais e direitos inatingíveis.

A grande batalha é e será sempre para que se compreenda que não podem existir dois sexos completamente semelhantes porque eles se completam e não se mesclam. O mundo não teria a menor graça, a vida não teria nenhum deslumbramento se fôssemos todos estritamente iguais.

Somos feitos da mesma matéria, sofremos igualmente, temos o mesmo poder de inteligência, talento e competência, mas nos contrastamos na forma básica de amar, sentir, no jeito de demonstrá-lo, nas necessidades intrínsecas, porém contrastantes de ser felizes. E na união dessas características é que poderemos encontrar o caminho da perfeição e verdadeira felicidade.

Estamos e continuaremos na nossa luta, embora pareça que agora há uma concepção mais atual e abrangente do que significa a emancipação das mulheres. Emancipar-se não é em absoluto transformar-se, mas se fazer entendida nas potencialidades que estão ligadas a uma intensa feminilidade. Potencialidades essas que nos dão o direito de ter independência financeira e pessoal sem abrir mão do atributo mais elementar da mulher que é sua própria feminilidade. Na vida pública como particular a mulher carregará sempre seu fascínio natural como o homem sua masculinidade sem o que não estaria esclarecido o que significa emancipação.

Não nos tornamos iguais nem permitimos isso. O que estamos conseguindo não restringe nem elimina a própria personalidade feminina, doce e meiga, mas faz com que a mulher com todos os seus predicados cheios de encanto e enfeitiçadores tenham os direitos que são concedidos ao homem. Ser respeitada, oportunizada em sua profissão, com a independência que deve ser legada aos seres humanos diferenciados pela sua característica sexual, porém cidadãos e pertencentes ambos ao giro onipotente do planeta.

Não conquistamos ainda a luta, principalmente a compreensão que assim como o homem não abre mão de suas peculiaridades a mulher lança todos os dias seu grito de liberdade conservando gloriosamente suas potencialidades intrínsecas de mulher competente e sedutora. E por isso homens e mulheres nos atraímos, mutuamente,precisamos um do outro desesperadamente e igualmente independentes e respeitados nos queremos e amamos realizando-nos exatamente pelas diferenças naturais e intrínsecas. É isso que comemoramos no dia Internacional da mulher.

E com a filosofia de igualdade em todas as raças, religiões e sexos presta sua especial homenagem, porque essa luta é diária e ininterrupta.


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