COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 70 - 21/8/2009
(próxima: 6/9/2009)

          

Espaço Ecos está aqui...

Escrever é a forma mais atuante para aqueles que se dedicam a esse mister. Enquanto juntamos as letras e palavras temos forças para apreciar o universo em sua beleza estonteante e nesse momento desejo dizer o quanto foi importante a criação do Espaço Ecos.

Aqui dentro mesmo do Portal VMD sentimos a sua força ao entender que a Literatura é uma ferramenta de inclusão. Este é nosso lema. E precisamos entender que não seremos felizes enquanto estivermos apenas teoricamente falando do assunto como numa conversa de salão enquanto milhões de pessoas sofrem preconceito.

O Preconceito não acabou, muito pelo contrário, hoje é permitido discutir as nuances de sentimentos e razões de sua existência enquanto muitos excluídos sofrem o vazio da solidão ou do isolamento em grupos específicos.

E não é isso que precisamos. Nesse momento de globalização do universo não é permissível que vejamos quadros de tristeza e afastamento de pessoas que se sentem marginalizadas.

Cotas, delegacias de mulheres, demagogia e outras medidas não ajudarão nossos irmãos que estão precisando de amor espontâneo que vem do coração sem imposições ou leis que podem ajudar, mas não conseguem expressar a solidariedade e amizade natural e humana.

Quando falamos de preconceito não estamos incluindo apenas os deficientes físicos ou aqueles que nasceram com síndromes as mais variadas, mas englobamos as raças, os velhos, os homossexuais e todos aqueles que estão sofrendo psicologicamente e que não encontram o verdadeiro amor a chamá-los sem nenhuma atitude de aquiescência tolerante.

O céu, o mar, as árvores, rios, lagos, o horizonte sem fim e todos os elementos que compõem a natureza foram feitos para todas as pessoas que habitam esse planeta maravilhoso e que ao nascer se tornaram hóspedes com todos os direitos de usá-los e preservá-los da mesma maneira e com igual intensidade.

Nascemos do útero materno de nossas mães e da mesma maneira quando sentimos pela primeira vez o oxigênio tornamo-nos seres humanos com iguais direitos e deveres, não importa se diferentes pelo sexo, cor, deficientes ou não, nascidos no norte, sul, leste ou oeste, heterossexuais ou homossexuais, velhos ou moços, nada disso importa para o verdadeiro sentido da união completa que forma uma mesma unidade de grupo humano.

É para isso que precisamos no Espaço Ecos lutar não importando também os títulos que se dêem aos artigos, contos, poemas que são divulgados. Tudo agregado e com o conhecimento de estruturas importantes da sociedade, formaremos um espaço de utilidade pública com a extraordinária ferramenta da literatura.

Não estamos fazendo nenhum favor porém usando a nossa consciência e inteligência para entender a fragilidade e a fortaleza da união de todos, sem exceção, que será motivo, quando isso acontecer da verdadeira felicidade para a qual nascemos.

Pode ser que o Espaço não seja compreendido agora, mas tentaremos deixar para as futuras gerações um germe de entendimwnto, fruto que semeado e regado com amor, esperamos um dia florescer.

 

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