COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ
Aprender com a vida
É bom estar aqui nesse portal maravilhoso onde escrevo quinzenalmente, falando aos leitores e podendo extravasar meu coração ou comentar os assuntos do dia a dia.
Depois do carnaval, a festa folclórica máxima do Brasil, onde se gasta um dinheiro estrondoso mesmo com a quantidade de pobres passando fome volto meu pensamento para outras datas também importantes.
Não pensem que não gosto de carnaval, muito pelo contrário, acostumei-me a brincar desde criança curtindo essa festa com grande entusiasmo e meus pais levavam meus irmãos e eu caracterizados com a roupa que nossas fantasias escolhessem e juntando-nos com a turma da Praça do Lido e depois para os clubes infanto juvenis para que pulássemos à vontade ou assistíssemos nas ruas de Copacabana os blocos coloridos.
Depois desse preâmbulo gostaria de dizer o quanto estou entusiasmada com esse ano, que surge com grandes objetivos e lembrando a primeira data mais próxima que é o dia Internacional da Mulher.
De certa forma acho até que a comemoração de certas datas faz com que o preconceito seja mais evidente. Ao mesmo tempo é a forma de lutarmos e podermos dedicar um dia, uma semana, lutando por nossos direitos e principalmente por aquelas mulheres sofredoras que se encontram numa situação catastrófica, em qualquer lugar do Brasil e do mundo,onde por falta de meios para educar os filhos não podem realmente se defender no mundo difícil no qual vivemos
Como sempre digo nasci numa família em que os homens que me criaram como meu pai e meu avô eram a favor do matriarcado e davam um valor enorme à minha mãe e minhas avós no verdadeiro sentindo da palavra. Amavam-nas e suas opiniões e atitudes eram respeitadas como as deles mesmos.
Quando me tornei consciente do mundo vi lá fora inúmeros casos de maus tratos ou simplesmente desrespeito às mulheres e ficava transida de revolta observando esse lado da vida.
Observava também muito cedo outros tipos de preconceitos dando graças a Deus por poder escrever, porque sempre achei que a literatura é uma das mais adequadas formas de lutar em todos os sentidos e ajudar a formar opiniões.
Não desejo dizer que tudo que se fala seja preconceito. Acho que a revolta é tão grande que hoje vivemos num mundo difícil em que temos que pisar em ovos para não sensibilizar ninguém.
Acho que nosso planeta merece mais paz baseada em respeito uns pelos outros, em compreensão e amizade, em entendimento quando emitimos alguma opinião, mas principalmente entendendo que somos todos iguais, exatamente iguais no sentimento, na formas de nos alegramos ou entristecermos, de sentir afeto, saudade ou carinho.
Por isso o preconceito é algo difícil de aceitar.
Vamos em frente, esse ano parece nos trazer mais luz porque à medida que o tempo passa a tecnologia e o discernimento mais nos ajuda a percorrer esse caminho com sabedoria e honestidade. Pelo menos é isso que todos esperamos.
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