COLUNA DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Nº 127 - 6/9/2012
(próxima: 21/9/2012)


          

Academia de Letras do Brasil - DF

Ontem li sensibilizada na Coluna de Nestor Kirjner “Toques Culturais” o maravilhoso artigo que meu confrade escreveu com o título “Festa na Literatura” e fiquei estarrecida de emoção não só pela beleza das frases como pelo carinho com o que o Filósofo Imortal, sagrado no dia 23 de agosto pôde refletir seu amor pelas letras que manipula com arte extrema, tanto em prosa quanto maravilhosamente musicadas.

E a ternura, sensação de carinho extremo que o autor dedicou à ALB-DF dominaram completamente minha emoção ainda em plena efervescência desde o dia 23 de agosto quando comemoramos o 2º aniversário de nossa Academia com posse dos acadêmicos e honrarias para várias autoridades.

Vi confirmada nesses dias o que na estrada de meu caminho já percorrido percebera inumeráveis vezes pelo exercício contínuo.

Em muitas ocasiões as decepções nos fazem ficar surpreendidos, mas nada se compara ao grito de alegria quando vemos que saber ultrapassá-las traz um sentimento muito maior, muito mais poderoso, mais ameno e totalmente compreensível. Isso é o exercício da maturidade.

Foi isso que aconteceu no evento que vínhamos preparando com dedicação, mas que raríssimos divulgadores se dispuseram a publicar.

Isso não diminuiu a minha fé nas pessoas nem me fez ficar pensando indefinidamente em tristezas. Muito pelo contrário.

Lembrei-me de meu pai e de meu avô, meu patrono que circunvagueava o universo com sonhos que eu acompanhava na medida da minha idade. Ele me ensinou realmente que nada supera os ideais,a vontade de realizar algo em que acreditamos, de ajudar alguém que está precisando física ou emocionalmente e de superar os momentos críticos do caminho que nos leva até lá.

Durante toda a minha existência o grande arquiteto deste planeta esteve por intermédio de sua força me guiando e transformando minhas lágrimas em sorrisos.

Na preparação da festa do 2º Aniversário da Academia de Letras do Brasil-DF, pensei o quanto era difícil preencher aquele salão onde haveria a realização do evento, mas refletia que nos anos anteriores isso tinha acontecido. No entanto desejava mais entusiasmo, mais felicidade, mais vontade de proclamarmos juntos o que vínhamos planejando , mais certeza da vitória que se transformaria em certeza para todos.

Enquanto a Imprensa procurava um meio de trazer as misérias da vida para que tivessem mais audiência e consequentemente mais poder, a ALB-DF ia em busca de realizações, de resultados positivos, de conquistas de valores reais, de confirmação da fé de pessoas e talentos que pudessem se unir para por meio das palavras, da música, da arte e das ciências conquistar união, ensinamento mútuo, congraçamento, cultura, inclusão.

Foi isso que me fez ficar dias e dias na emoção daquele acontecimento que não só lotou o grande auditório, mas conseguiu que mesmo com limites de cadeiras as pessoas ficassem em pé, cansadas depois de um dia de trabalho para apreciar o trabalho de nossa Academia.

A divulgação é necessária e eu mesma pertenço a essa categoria porém a fé nos sonhos e a luta pelos ideais são mais fortes , mais concretizadoras e mais corajosas.
Naquele evento a alegria reinava inconteste por que a energia é a maior força do universo e estávamos alicerçadas por ela. Jovens, idosos e adultos estavam juntos num mesmo ritmo do coração.

Vencemos mesmo que muitos se calassem. Venceu a emoção, o carinho, amor, venceu a fé que depositamos em nossos ideais que se estenderá cada vez mais pelos anos a fio.

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