Mito em contexto - Coluna 116
(Próxima: 20/2/2012)
O etrusco Vertuno
Os romanos sempre enfatizaram sua herança troiana e helênica, mas os etruscos, habitantes aborígenes do centro da Itália, é que são considerados culturalmente como o berço da civilização romana. Após os romanos saquearem a cidade de Veios em 396 a.C., os etruscos foram incorporados à República de Roma e sua cultura tornou-se praticamente invisível.
A tríade principal de deuses etruscos era composta de Tinia, rei dos Céus; Uni, esposa de Tinia e deusa do Cosmo; e Minerva, deusa da sabedoria e da guerra, que nascera da cabeça de Tinia. Minerva é como a Atena grega, que nasceu guerreira, quando saltou adulta e armada da cabeça de Zeus. Em Roma, essa tríade passou a ser representada por Júpiter, Juno e Minerva.
Vultumna era um deus importante entre os etruscos, representando a terra. Ele também era patrono da raça etrusca e deus da guerra e da proteção. Em Roma ele se tornou Vertuno, o deus das mudanças de estações. Em ‘Metamorfoses' o poeta Ovídio contou sobre Vertuno e Pomona. Esta Ninfa do Lácio tinha grande habilidade no cultivo de árvores frutíferas, por isso se tornou a deusa responsável pelas colheitas das frutas.
Pomona era vista com frequência com uma tesoura entre as árvores, que estavam sempre bem cuidadas e cheias de frutas. Ela era cortejada por muitos deuses, entre eles Vertuno, que adotou variados disfarces para cortejá-la. Ele apareceu diante dela, por exemplo, como dono de vinhedo e ceifador, mas só ganhou o coração da ninfa quando apareceu sem disfarces.
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